Menu
sábado, 20 de abril de 2024
Andorinha - Novos ônibus - agosto 2023
Andorinha - Novos Ônibus - Agosto 2023
Geral

Greve de caminhoneiros para 100% das indústrias de MS

25 maio 2018 - 07h29Kamilla Marques

Realizada há quatro dias consecutivos em todo o Brasil, a greve dos caminhoneiros contra os sucessivos aumentos no valor do óleo diesel deve provocar a paralisação total das 6.201 indústrias de Mato Grosso do Sul até esta sexta-feira (25/05), conforme estimativa do presidente da Fiems, Sérgio Longen, divulgada nesta quinta-feira (24/05) durante entrevista coletiva à imprensa.

O cálculo é feito com base no ritmo de produção dos estabelecimentos industriais do Estado, que vem caindo desde que a greve começou, na segunda-feira (21/05). Conforme levantamento realizado pela Fiems junto aos empresários, no terceiro dia de paralisação, 60% das indústrias já tinham parado ou reduzido a produção.

 “Nesta quinta-feira (24/05), cerca de 80% das indústrias já estão paradas em razão da falta de matéria-prima, que está represada nos caminhões. Se até esta sexta-feira essa matéria-prima não for liberada, 100% das indústrias vão parar. Vai parar total, postos de gasolinas, aeroportos”, afirmou Longen ao questionar a forma como os caminhoneiros prosseguem com a greve. 

Na avaliação do presidente da Fiems, a pauta é pertinente e se faz necessário que o Governo avalie a política de reajuste de preços dos combustíveis. “Não podemos ficar reféns da Petrobras e, por isso, entendo o intuito da manifestação. Mas interromper a produção de setores que abastecem a sociedade, da forma como está sendo feito, não é correto e com isso não podemos concordar. Temos compromissos a serem cumpridos, as empresas estão parando, os produtores rurais estão jogando leite fora, por exemplo, os animais estão morrendo por falta da chegada de ração, ou seja, é um modelo de greve que traz prejuízo para muita gente e não podemos permitir isso no Brasil”, defendeu.

Questionado, o governador Reinaldo Azambuja descartou reduzir a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) sobre o diesel, que hoje é de 17%, como fez no passado, quando baixou para 12%. “Já fizemos isso em acordo com o setor produtivo e de distribuição de petróleo. Baixamos de 17% para 12% para que tivesse aumento no consumo, mas na época não aumentou, tanto que a alíquota voltou. Mas estamos dialogando com o Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes), buscando alternativas, ainda que esta seja uma questão a ser resolvida pelo governo federal”, afirmou.

Deixe seu Comentário

Leia Também

Cidadania
Primeiro Empretec Indígena do País floresce em solo Ofayé entre pinturas e bordados
Oportunidade
Imasul publica edital de concurso público para contratar 99 servidores
Aeronave
Idoso com hérnia umbilical inflamada é resgatado em fazenda no Paiaguás
Trânsito
Homem fica ferido em acidente com bicicleta elétrica na Avenida Gaturama
Tempo
Com tempo seco, sol e pouca nebulosidade são destaques na previsão deste sábado em MS
Corumbá tem mínima de 24°C e máxima de 33°C
Operação Esculápio
Prefeitura diz que não foi informada sobre ação da PF
2ª edição
Conferência Municipal discute propostas para consolidação do Sistema Único de Saúde
Corumbá
Seis animais foram resgatados e um homem foi conduzido por maus-tratos na Operação Abril Laranja
Incentivo
Ônibus será gratuito no dia de Concurso Público
Entrevista
Sonia Guajajara defende maior participação indígena nas políticas públicas

Mais Lidas

4ª convocação
Atleta corumbaense disputa Pan-Americano de Basquete Máster no México
Destaque
Plano de Combate a incêndios prevê instalação de 13 bases avançadas no Pantanal
Operação Esculápio
Prefeitura diz que não foi informada sobre ação da PF
2ª edição
Conferência Municipal discute propostas para consolidação do Sistema Único de Saúde