Pontos de fiscalização são mantidos em sigilo pelo Exército. (Cedida ao site Capital do Pantanal)A Companhia de pelo menos 90 militares do 47º batalhão de Infantaria da cidade de Coxim (MS), chegaram em Corumbá esta semana e dede ontem, quarta-feira (8), estão atuando junto com militares do 17º Batalhão de Fronteira na fiscalização dos acessos à cidade. As ações são coordenadas pela 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira.
O objetivo da operação é fazer valer o decreto federal que mantém as fronteiras do Brasil fechadas desde o final do mês de março. Em Corumbá, o Exército fiscaliza não apenas as estradas e acessos oficiais, mas também as chamadas “cabriteiras” e trilhas utilizadas principalmente por bolivianos, que buscam apoio médico na cidade. A prática já foi noticiada pelo site Capital do Pantanal no final de Junho e virou notícia no Jornal Nacional, da TV Globo.
Na Bolívia, falta estrutura hospitalar, remédio e apoio social, por isso, eles se arriscam em estradas utilizadas por criminosos para pedir socorro. Quando conseguem entrar na cidade, a ajuda não é negada, a questão se torna humanitária, porém o Brasil tem o direito de proteger suas linhas territoriais para manter a ordem, soberania e garantir a eficiência total dos serviços básicos de saúde para seus cidadãos.
Os pontos de fiscalização e ouros detalhes da operação são mantidos em sigilo para que a eficiência não seja prejudicada.
Os miliares estão espalhados por pontos estratégicos da cidade, oficiais e clandestinos, para limitar o acesso ao município, que tem encarado elevação da curva da Covid-19 nas últimas semanas. O mês de junho foi considerado de terror, Corumbá saltou de 48 infectados em 1º de junho para 346 no dia 31 de junho. A diferença é de 298 pacientes positivos. Julho começou com 355 positivos e ontem registrou a marca de 465 casos confirmados. Vale ressaltar que 259 pessoas já se recuperaram da Covid-19 em Corumbá.
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