O Governo do Estado publicou hoje, 07 de outubro, em Diário Oficial o extrato de contrato de financiamento recentemente formalizado com o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) prevendo R$ 2,3 bilhões para obras rodoviárias. O valor consta no novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e prevê ações para melhorar as condições de transporte de produtos e pessoas entre 14 cidades de Mato Grosso do Sul.
O Executivo estadual fará aporte de R$ 300 milhões como contrapartida. O pagamento será feito em 276 parcelas, com início em outubro do ano que vem e quitação em setembro de 2048. Pelo termo publicado, o empréstimo terá correção por taxa de juros composta pela variação acumulada do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) considerando juros pré-fixados em 6,28% e spread do banco federal de 1,40% ao ano, com critérios especiais envolvendo determinado período de dias, momentos de incidência e uma fórmula especificada no contrato.
O Estado ainda pagará uma comissão de colaboração ao banco de desenvolvimento no percentual de 0,5%, com R$ 11,5 milhões já na primeira parcela. Igual percentual será destinado antes do primeiro pagamento a título de contrapartida à garantia da União para o empréstimo.
O valor será liberado gradativamente, ao longo de 48 meses. Na semana passada, em entrevista ao Podcast Na Íntegra, do Campo Grande News, o secretário de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara, mencionou o investimento como necessário para melhorar a logística entre as cidades envolvidas com as indústrias da celulose, citando Inocência, que tem uma população pequena e receberá fábrica da Arauco, que está na fase de terraplanagem. O empreendimento deve envolver trabalhadores de cidades da região, como Três Lagoas, e a condição da estradas atenderá não só a locomoção de pessoas, mas também o transporte de produtos.
A previsão é de pavimentação de 569 quilômetros e restauração de 249 quilômetros em 14 cidades. Na fase das tratativas, o governador Eduardo Riedel (PSDB) apontou que os investimentos atenderiam 80 mil trabalhadores. A abertura de empreendimentos na região leste, como a obra da Arauco, o plantio de florestas para atender várias fábricas do Estado e também de São Paulo, produz uma movimentação grande de pessoas, muitas morando em cidades diferentes do local de trabalho. Além disso, com a desativação do transporte ferroviário, é comum ver caminhões com minério pela MS-377, a partir de Água Clara. Ela dá acesso à malha da Ferronorte, que será utilizada pelos setores da mineração e celulose para levar produtos para exportação até o Porto de Santos.
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Verba será para estradas em 14 cidades de MS. (Foto: Arquivo)

