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Estado libera licença prévia para termelétrica, que investirá R$ 900 milhões em Ladário

24 janeiro 2017 - 18h04Notícias MS

O Governo do Estado concedeu nesta terça-feira a licença ambiental prévia para os estudos de implantação de uma usina termelétrica a gás natural no município de Ladário, do grupo baiano GPE (Global Participações em Energia), com estimativa de R$ 900 milhões em investimentos. A licença foi autorizada pelo secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, na presença da governadora em exercício, Rose Modesto, e de empresários do grupo investidor.

“Vou me sentir muito gratificada em chegar àquela região e anunciar um grande empreendimento, que, sem dúvidas, vai fomentar o desenvolvimento e gerar empregos e renda em uma parte do Estado que precisa de grandes investimentos”, disse Rose Modesto, durante o ato, ao se referir a sua viagem a Corumbá e Ladário, nesta quarta-feira, com o secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, para visitar as obras em execução pelo Estado.

Ao saudar os novos empreendedores, a governadora em exercício destacou que, mesmo na crise, Mato Grosso do Sul continua atraindo investidores e acelerando o seu desenvolvimento, graças à credibilidade do governo estadual e sua política de incentivos fiscais. “Estamos vivenciando mais um grande momento econômico para nosso Estado. Quero agradecer ao grupo pela confiança em nosso governo e dizer que estamos juntos, podem contar com a parceria do governo”, acrescentou.

Atuando há mais de 16 anos no mercado energético, a GPE se instalará aos fundos da subestação de energia do grupo Elecnor situada em frente ao Sindicato Rural de Corumbá, mas em área de Ladário, município limítrofe. A usina termelétrica terá capacidade para gerar 267 MW de energia, suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de habitantes, e adquirirá o gás natural (1,2 milhão de m³/dia) diretamente da Bolívia, via ramal do gasoduto que abastece o Brasil.

Sustentabilidade

O diretor do grupo, Valfredo Ribeiro Filho, explicou que a licença prévia expedida pelo Instituto de Meio Ambiente de MS (Imasul), é um passo importante para que a nova usina possa participar dos leilões de mercado, ainda este ano, e, de posse de contratos de venda de energia, assegurar a contratação do gás natural da Bolívia. De posse da licença de instalação, que depende do cumprimento de vários itens ambientais, a empresa terá prazo de cinco anos para construir o empreendimento.

“Já atuamos em regiões de relevância ambiental para o mundo, como o bioma amazônico, e o projeto de Ladário tem como pré-requisito a sustentabilidade, o respeito e o cumprimento de todas as normas socioambientais que o Pantanal exige”, garantiu Valfredo Filho.

A usina de Ladário vai gerar 500 empregos diretos e dois mil indiretos na sua construção. O grupo GPE desenvolve sete projetos energéticos, com cinco termelétricas e duas hidroelétricas, nos estados da Bahia, Amazonas, Rio Grande do Norte e Tocantins, gerando mais de 1,5 empregos diretos. “A região de fronteira com a Bolívia nos atraiu pelos incentivos do Estado, o gás natural disponível e a infraestrutura existente (ramal e subestação de energia)”, disse o diretor.

Estado competitivo

O secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, destacou que o empreendimento de um grupo consolidado é importante para o desenvolvimento regional e tornar o Estado competitivo. “Precisamos levar investimentos para a região de Corumbá e há mais de um ano estamos trabalhando nessa licença prévia, com todo rigor técnico, em se tratando de Pantanal, principalmente na questão de emissões de gás. Fizemos, inclusive, audiências públicas”, observou.

Também presente à reunião, o diretor-presidente da MSGás, Rudel Trindade, disse que a instalação da termelétrica, entre outros aspectos, beneficia o Estado quanto ao uso do ramal de gás natural, de 40 km, construído na década de 1990 para abastecer a usina do antigo grupo MMX, que não entrou em operação por falta de licença. “O Estado investiu R$ 60 milhões na implantação desse ramal e precisava dar uma solução, não apenas comercial, pois hoje temos um custo de R$ 1 milhão/ano na sua manutenção”, explicou.

 

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