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Esquema de consignados chefiado por Ruiter movimentou R$ 9 milhões entre 2009 e 2011

22 junho 2017 - 08h08Gesiane Medeiros

A situação do prefeito Ruiter Cunha (PSDB), complicou após duas testemunhas e um réu no processo de improbidade administrativa movida contra o chefe do executivo, afirmarem que era ele o chefe do esquema que fraudava a aquisição de empréstimos consignados nas folhas de pelo menso 220 servidores da prefeitura de Corumbá durante os anos de 2009 e 2011. A estimativa é que pelo menos R$ 9 milhões tenham sido desviados.

Ruiter, eleito perla terceira vez prefeito de Corumbá, é acusado de obrigar servidores a contratarem empréstimos e ficar com o dinheiro. Foto: Campo Grande News

O ex-gerente de recursos humanos do município na época confirmou que os servidores eram aliciados a realizarem empréstimos a mando de seus superiores e, que ele mesmo ficou com pelo menos R$ 40 mil do valor movimentado durante o período das fraudes. Ainda em depoimento, a testemunha afirmou que o próprio Ruiter controlava a planilha de contabilidade do esquema e indicava as orientações a serem seguidas.

Ex-servidora do departamento de Recursos Humanos, afirmou em depoimento que contratou empréstimo em seu nome a pedido de seu chefe. A explicação foi de que o prefeito precisava de uma quantia e que servidores iriam ajudar.  Outra testemunha, um dos homens de confiança que recebia o dinheiro dos servidores, contou a justiça que os valores dos consignados variavam entre R$ 10 e R$ 60 mil.

Segundo o promotor do Ministério Público Estadual, Luciano Conte o esquema funcionava da seguinte forma: os servidores contratavam os empréstimos em bancos oficiais e entregam o dinheiro direto para alguém de confiança do prefeito. O valor da parcela era pago com dinheiro dos cofres municipais, através de bonificações mensais diretamente na folha de pagamento dos servidores.

Ao todo, 11 testemunhas foram apresentadas pelo Ministério Público. O processo continua e, se condenado Ruiter terá seus direitos políticos cassados e ficará inelegível por oito anos, além de ser obrigado a ressarcir os cofres públicos pelo valor desviado.  

Com informações do Campo Grande News e Correio do Estado

 

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