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Em MS, cerca de 20,7 mil meninas devem ser vacinadas contra o HPV

11 abril 2016 - 10h33G1
Cerca de 20,7 mil meninas de nove anos devem ser vacinadas contra o HPV, em Mato Grosso do Sul. A vacina, que tem 98% de eficácia, deve reforçar as ações de prevenção do câncer do colo do útero. Já as meninas de 10 a 13 anos, que não foram imunizadas ou não completaram as duas doses, também podem ser vacinadas. O vírus HPV é o principal fator responsável pelo câncer do colo do útero. E para incentivar as meninas a tomarem a dose, o  Ministério da Saúde lançou, neste mês de abril, a campanha “Proteja o futuro de quem você ama”. As escolas públicas e particulares também serão pontos de vacinação, que totalizam 36 mil em todo o país. Além disso, a vacina HPV quadrivalente faz parte do calendário nacional, conforme a coordenadora do programa nacional de imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues. Ela ressalta ainda pesquisas que demonstram o envolvimento das escolas, sendo a melhor estratégia para “alcançar altos índices de cobertura, resultando em uma geração de mulheres livres do câncer de colo de útero nos próximos anos”. Já o secretário de Vigilâncias em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi ressaltou a importância de aplicar duas doses da vacina. A segunda geralmente ocorre após seis meses da primeira vacinação. “O câncer de colo de útero é responsável pela quarta causa de morte na população feminina brasileira”, enfatizou o Secretário. Transmissão O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 70% infectadas pelos tipos 16 e 18, que são de alto risco para o desenvolvimento câncer do colo do útero. Estudos apontam que 265 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 16 mil novos casos e cerca de 5,4 mil óbitos em 2016. Além das adolescentes de 9 a 13 anos, o que inclui também a população indígena na mesma faixa etária, também devem receber a vacina meninas e mulheres vivendo com HIV/Aids de 9 a 26 anos. Atualmente existem no Brasil, cerca de 59 mil mulheres de 15 a 26 anos vivendo com HIV e aids. Para meninas e mulheres vivendo com HIV e aids, o esquema vacinal consiste na administração de 3 (três) doses. A segunda dose deve ser administrada dois meses depois da primeira e, a terceira, seis meses após a primeira (0, 2 e 6 meses).  

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