Dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde) referentes aos pacientes com coronavírus (Covid-19) em Mato Grosso do Sul ajudam a desmistificar um fato referente aos infectados pela doença no Estado. Pelo menos 1 em cada 5 infectados pelo vírus no Estado tinham alguma comorbidade, isto é, um problema de saúde que pode ser agravado pela Covid-19.
Se os infectados nessa condição são minoria, o mesmo não ocorre entre os óbitos: das 39 vidas que se perderam com o coronavírus no Estado, apenas 6 não tinham relato de comorbidades, sendo que 85% eram portadores de algum problema de saúde.
De acordo com informações da plataforma Mais Saúde MS, atualizados nesta quinta-feira (18), dos 4.274 infectados pela Covid-19 no Estado, 931 pacientes tinham alguma comorbidade, ou 21,7% do total.
A asma foi a mais citada, com 307 portadores entre os pacientes de Covid-19. Hipertensão e cardiopatias aparecem com 201 casos cada. Outros 172 infectados relataram serem portadores de diabetes; 37 informaram ter imunidade comprometida e 13 confirmaram problemas renais.
Do total de pacientes, 2.281 são homens, dos quais 514 relataram comorbidades (22,5%). Entre as mulheres, a proporção é um pouco menor: há 1.993 infectadas pela Covid-19, sendo que 417 (20,9%) informaram problemas de saúde anteriores.
Conforme os dados, 2.200 pacientes já se recuperaram da covid no Estado, sedo 1.183 homens e 1.017 mulheres.
Maioria dos pacientes de coronavírus que vieram a óbito tinham comorbidades
Entre os 39 mortos, 16 já sofriam de hipertensão, em 12 casos associada ao diabetes. Esta doença ainda esteve presente em outros 6 pacientes (um com caso associado a cardiopatia e 3 a doença cardiovascular crônica).
Outros pacientes de Covid-19 que faleceram relataram episódios de pneumopatia crônica (2 casos), câncer (1), HAS (hipertensão arterial sistêmica, 3 casos), DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica, 2 casos, um deles atrelado a HAS), senilidade (1 caso) e doença renal crônica (2 casos).
Os pacientes que faleceram de Covid-19 com comorbidades foram 84,7% dos óbitos, ante 15,3% que não tinham doenças anteriores.
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