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Decreto Estadual para reduzir mobilidade social preocupa comerciantes em Corumbá

25 março 2021 - 12h13Mariana Conte

Com medidas restritivas mais rigorosas para o comércio de Mato Grosso do Sul com o novo decreto Estadual, que proíbe atividades e funcionamento de serviços e empreendimentos em todo o Estado no período de 26 de março a 4 de abril, comerciantes e empresários ficam assustados com a medida e com receio do caos econômico que pode ser gerado em 10 dias de fechamento das suas atividades.

Nas redes sociais diversos são os comentários com relação as novas medidas, tem aqueles que apoiam e a maioria julgam desnecessárias para algumas atividades.

Para o presidente da Associação Comercial de Corumbá (ACIC), André Campos o grande vilão da pandemia não é o comércio, e a medida vai acarretar no aumento de desemprego e em consequência o aumento da criminalidade. De acordo com ele com a nova medida 50% das vagas de emprego em Corumbá devem ser reduzidas. “Alguns empresários já estão até tomando a providência para futuras demissões, e isso vai prejudicar muito a economia do município. O Governo do Estado vinha numa linha bem controlada com relação a pandemia, mas essa medida com os empreendimentos foi radical, pois preparamos todo o comércio, com todas as medidas de biossegurança. O governo julga necessária essa medida, mas o grande vilão não é o comércio”, ressaltou o presidente da ACIC ao Capital do Pantanal. Ele informou que de março de 2020 até o momento já fecharam 126 empresas em Corumbá. 

Considerada uma das atividades que não é essencial o exercício em academias e box de Crossfit levantou debate nos grupos de WhatsApp e nas redes pessoais de coachs. “Já foi comprovado por pesquisas que as atividades físicas ajudam a diminuir os estados graves da doença. Não consigo entender como é essencial manter aberto uma oficina mecânica e um box de Crossfit, não”, relatou um dos profissionais em sua rede pessoal.

A empresária do ramo de Estética Thais Leme Araújo que tem seu estabelecimento na área Central de Corumbá disse que a medida é descabida e será prejudicial a economia. “Eu acho desnecessário, uma vez que vão existir outras aglomerações inevitáveis, como fila de ônibus, mercados e até mesmo nos prontos socorros aqui em Corumbá. Como o foco de dengue também está em alta, as filas são inevitáveis. Para nós comerciantes que dependemos do dia a dia para um faturamento, está sendo a pior fase, temos contas, e boletos não esperam”, comentou. A empresária disse que desde o início da pandemia a clientela caiu em 50%.

Para o gerente da Loja Avenida em Corumbá, de roupas e calçados, Wellington Douglas Souza Carvalho, que atualmente emprega 40 funcionários fechar o comércio não é a solução para reduzir os casos de Covid. “O comércio vai sofrer um grande impacto com essa medida, vai ter uma queda elevada nas vendas, principalmente o nosso ramo que o sistema e-commerce ou drive não funciona muito, pois as pessoas precisam experimentar o produto”, contou.

Wellington acredita que o comércio não poderia ser afetado dessa forma. “Pois estamos tomando todos os cuidados de biossegurança, fechar o comércio acarreta outros problemas como o da economia”, completou

Ele afirmou que a empresa prioriza o funcionário. “A nossa rede desde o início da pandemia manteve os funcionários, mas embora prezamos por eles nesses tempos atuais o futuro é incerto”, disse o gerente.

Na Capital após o Governo do Estado alterar o decreto e ampliar o toque de recolher, setores decidiram fazer uma carreata na manhã desta quinta-feira (25).

Participaram do movimento a AAMS (Associação de Academias de Mato Grosso do Sul), a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e motoristas de aplicativo. 

O presidente da CDL, Adelaido Vila, explica que os comerciantes buscam estabelecer um diálogo com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Ele afirma que o setor quer apresentar as necessidades para sobreviver durante a pandemia, principalmente agora que os estabelecimentos estão fechados. 

 

 

 

 

 

 

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