Pelo menos 3 mil profissionais da saúde morreram infectados pelo novo coronavírus, de acordo com a Anistia Internacional, que manifestou preocupação com as condições de segurança, pagamento, expediente e violência contra trabalhados que estão na linha de frente no combate à pandemia.
Em um relatório publicado nessa segunda-feira (13), o grupo afirmou que a Rússia é o país com o maior número de profissionais da saúde que foram vítimas da covid-19. Ao todo, foram 545. Em segundo lugar, ficou o Reino Unido, com 540 mortes, seguido pelos Estados Unidos, onde morreram 507 trabalhadores. A Anistia pondera, no entanto, que os números globais devem ser bem maiores, em decorrência das subnotificações.
“É especialmente perturbador ver que alguns governos estão punindo trabalhadores que vocalizam suas preocupações sobre as condições de trabalho que podem ameaçar suas vidas”, diz a organização. O Brasil vem na sequência dos Estados Unidos, com 351 trabalhadores de saúde que foram mortos pelo coronavírus.O coronavírus já matou, ao todo, mais de 569 pessoas e infectou quase 13 milhões em todo o mundo. O Brasil registrou desde as 20 horas da segunda-feira 7.596 novos casos de contaminação por covid-19, elevando o número total para 1.895.555, segundo levantamento realizado pelo consórcio formado pelo jornal O Estado de S. Paulo, G1, O Globo, Extra, Folha de S.Paulo e UOL. No mesmo período, foram reportadas 240 mortes, aumentando para 73.161 o volume de óbitos em decorrência da doença.