Mato Grosso do Sul ganhou um presente na manhã de sexta-feira, 28 de junho, ocasião em que foi realizada a solenidade de lançamento do Laboratório de Análises Ambientais da Embrapa, em Dourados. A inauguração do moderno laboratório contou com a presença de cerca de 230 pessoas e reuniu autoridades, representantes institucionais, educadores, jornalistas, líderes de cooperativas e sindicatos rurais da região para conhecer as instalações e o trabalho que começa a ser realizado na região.
O investimento de mais de R$ 3 milhões que possibilitou a construção física do prédio, aquisição de novos e modernos equipamentos, além de custeio para pagamento dos padrões analíticos é fruto de uma importante parceria realizada entre a Embrapa (R$ 1,7 milhão), o Ministério Público Federal/MPF (R$ 65 mil), o Ministério Público do Trabalho/MPT (R$ 397 mil), o Ministério Público de Mato Grosso do Sul/MPMS (R$ 392 mil) e a Prefeitura Municipal de Dourados, por meio do Instituto do Meio Ambiente de Dourados/IMAM (R$ 452 mil).
“O novo laboratório tem como função monitorar a qualidade da água das bacias hidrográficas em vários rios do estado, além da água potável de alguns municípios. Essa parceria possibilita que a partir de agora seja possível realizar cientificamente o monitoramento de águas superficiais em Mato Grosso do Sul, buscando identificar ou não a presença de 55 diferentes tipos de agrotóxicos nas principais bacias hidrográficas do Estado”, explica o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Rômulo Penna Scorza Júnior.
O novo prédio foi construído na Embrapa Agropecuária Oeste, próximo às instalações do moderno Laboratório de Piscicultura da Unidade, em Dourados. Com 361 m², conta com salas para recepção, acondicionamento e análise de amostras e tem capacidade de análisar 200 amostras mensais. O técnico da Unidade que atua no Laboratório de Análises Ambientais, Paulo Henrique Vitro, salienta que todas as atividades analíticas estão padronizadas e realizadas de acordo com protocolos de Boas Práticas de Laboratório (BPL), baseado na normativa ISO 17.025, que orienta o Sistema Embrapa de Qualidade e em consonância com a legislação.
Por meio dos relatórios anuais com resultado das análises, desenvolvidas pelo Laboratório, as instituições públicas de fiscalização terão análises técnicas sobre possíveis contaminações com agrotóxicos. “Além disso, a Embrapa pretende utilizar as informações coletadas para fins científicos e desenvolvimento de procedimentos e tecnologias sustentáveis que contribuam com a mitigação de possíveis impactos ambientais, caso a presença de agrotóxicos nas águas superficiais do estado venha a ser confirmada”, explica Rômulo.
Com informações de Christiane Comas - Embrapa MS
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