Menu
quinta, 25 de abril de 2024
Governo - Fazer Bem Feito - Abril 24
Andorinha - Novos Ônibus - Agosto 2023
Geral

Em greve, servidores da educação de Ladário gritam por recomposição salarial

02 dezembro 2016 - 10h32Gesiane Medeiros
Servidores pedem presença do prefeito. Foto: CDP

Aproximadamente 100 servidores da educação de Ladário, entre professores e administrativos, estão de prontidão em frente à prefeitura do município, nesta sexta-feira (2), em protesto pela recomposição salarial, que não foi incorporada dentro do período da data-base no mês outubro.

Servidores usam nariz de palhaço e gritam na porta da prefeitura: “O servidor acordou!”, pedindo que o prefeito José Antonio Assad e Faria compareça, assim como fez no primeiro dia de protesto, 25 de novembro, porém desta vez com uma solução que vá além de promessas.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ladário, Jonil Junior, a justificativa do prefeito em não poder ceder o reajuste por impossibilidade fiscal relacionada a passagem de mandato não é válida. “Mesmo em ano de eleição e final de mandato, a Lei permite que seja feita a recomposição salarial, que é baseada na taxa inflacionária, que este ano foi em torno dos 9%. O prefeito nos prometeu uma resposta no dia 12 de dezembro, porém esta data é a da penúltima sessão da Câmara Municipal de Vereadores, não temos nenhuma garantia de que ele fará isso e o prazo estará apertado, quem mentiu desde o início de outubro pode mentir também em dezembro”, desabafa o líder sindical.

Jonil Júnior diz que a justificativa do prefeito não é válida. Foto: CDP

Jonil diz que o protesto é para que o executivo perceba o quanto o não cumprimento da Lei está causando mal ao servidor. “O sindicato acreditou que ele iria cumprir com a Lei municipal que estipula a data-base. O artigo 22 da Lei de Responsabilidade Fiscal garante a recomposição mesmo em final de mandato desde que tenha data-base e nós a temos”.

O próximo ato da categoria está programado para o dia 6 de dezembro, próxima terça-feira, data em que, segundo o sindicato, a prefeitura ficou de enviar o PCCR do magistério e a renovação do auxilio alimentação.

Profissionais da educação do município instauraram a “operação tartaruga”, desde o dia 25 de novembro, onde 50% dos professores ficaram em reivindicação em frente ao prédio da prefeitura e os outros 50% continuaram em sala de aula. Das oito escolas municipais cinco aderiram a greve, o Polo 17 de Março, o Farol do Norte e a escola Marquês de Tamandaré estão funcionando normalmente. Os oito Centros de Educação Infantil estão parcialmente paralisados.

Servidores ficarão durante toda manhã em frente a prefeitura. Foto: CDP

 

Deixe seu Comentário

Leia Também

Causa Animal
Projeto de Lei cria o Dia Municipal de Adoção Animal em Corumbá
Assembleia Geral
Professores da UFMS decidem por paralisação a partir de 1º de maio
Cidade Limpa
Vereador cobra instalação de lixeiras na cidade com intensa campanha educativa
Boletim
Com mais 1 morte confirmada, MS já tem 15 vítimas da dengue
Por 30 dias
Morte de cão extraviado faz Gol suspender transporte de animais
Saúde
Anvisa publica resolução que proíbe cigarro eletrônico no Brasil
Economia Nacional
Beneficiários do INSS começam a receber o 13º a partir desta quarta-feira (24)
Administração
Lajotas retiradas da rua Ladário serão reaproveitadas em alamedas e vias de menor movimento
Saúde Pública
Vereador pede agilidade nas cirurgias ginecológicas para reduzir fila de espera em Corumbá
Administração
Convênio com o Estado garante R$ 34,5 milhões para infraestrutura urbana e rural em Corumbá

Mais Lidas

Eleições 2024
PL apresenta pré-candidatos a vereadores em Ladário
Oficial
Prefeitura divulga gabaritos do concurso público; prazo para recursos abre dia 24
Travessia Reestabelecida
Embarcação brasileira apreendida ilegalmente na Bolívia é devolvida após quatro dias
Profissão
Voucher Transportador já atendeu 990 motoristas e pode ganhar novas vagas