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Com dinheiro curto consumidor retoma costume de reformar calçados

18 outubro 2016 - 07h50Gesiane Medeiros

Profissão que há tempos havia caído no esquecimento do consumidor, o sapateiro, retornou a cena, impulsionado pela atual crise econômica que o Brasil enfrenta. A cultura de encomendar sapatos sob medida e reformar os que precisam de retoque, foi sendo deixada de lado com o passar dos anos e a grande oferta de variedades de sapados oferecidos nas lojas, com preços mais acessíveis. Comprar um calçado novo se tornou muito mais prático e empolgante do que reformar um já usado. A mudança percebida de uns meses para cá se dá ao retorno do uso do serviço de reforma de sapatos, tanto femininos quanto masculinos, as pessoas estão dando prioridade para investir dinheiro em outras que julgam mais importantes e solicitar os serviços do bom e antigo sapateiro.

A loja da família Garcia tem mais de 40 anos de trabalho na cidade. Foto: CDP

Somente no centro de Corumbá, existem em média cinco sapateiros profissionais, todos com vasta experiência no ramo, o Capital do Pantanal conversou com um integrante de uma família que encara a profissão como uma tradição. "Está aumentando a procura para consertar sandálias, tênis e sapatos de uns tempos para cá, em média a solicitação desses serviços aumentaram 40%. Muitos preferem arrumar o sapato que já é confortável no pé do que investir em um novo”, diz Renato Garcia, que já trabalha no ramo há mais de 30 anos, “eu aprendi e trabalho com meu pai e ele aprendeu e também trabalhou com meu avô”, afirma o sapateiro.

Renato explica ainda que muitas lojas do centro comercial da cidade também buscam seus serviços, “quando um cliente reclama de pequenos defeitos no calçado recém-comprado, o lojista prefere oferecer o conserto do que devolver o material para o fabricante”, dessa forma temos sempre trabalho. A loja de Renato, situada na Rua Sete de Setembro, bem próxima da Avenida Marechal Rondon, também recebe bastante serviço para consertar bolsas femininas e malas de viagem.

As mulheres são as maiores usuárias, segundo o sapateiro, apesar dos homens estarem cada vez mais investindo em sua imagem pessoal, elas ainda ganham nesse quesito. “Homens geralmente trazem os tênis de marca que não querem se desfazer porque são caros”, diz Renato. Entre os serviços mais comuns estão colocação de saltinho nas sandálias, reforma de solado, costura de tênis e banho de brilho em sapatos sociais. 

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