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Com a cota zero, MS quer potencializar o turismo de pesca com as belezas naturais

10 junho 2019 - 07h17Portal do Governo de Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul é o único destino de pesca que tem uma biodiversidade com a do Pantanal, cuja riqueza ambiental deve ser mais explorada e integrada a esse segmento esportivo, afirmou o secretário-adjunto da Semagro (secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Agricultura Familiar e Produção), Ricardo Senna durante o 1º Simpósio de Pesca no Pantanal. O evento foi realizado em Corumbá.

Ao reafirmar que a decisão do governador Reinaldo Azambuja de decretar a cota zero para a pesca amadora ou esportiva, nos rios das bacias do Paraguai e Paraná, a partir de janeiro de 2020, objetiva recuperar o estoque pesqueiro e fomentar a pesca esportiva, o secretário-adjunto disse que o turismo de natureza também pode ganhar um forte impulso. “Vamos promover o Pantanal como um lugar onde se pesca e se faz safari fotográfico”, acrescentou.

Para atrair o turista brasileiro e estrangeiro para esse santuário ecológico, segundo Senna, é preciso garantir o peixe, que já não se captura como há uma década, conforme relatos de pescadores amadores e profissionais e comunidades ribeirinhas. “Com o apoio do trade turístico e associações de pescadores a cota zero, o Estado colocará Mato Grosso do Sul na rota dos grandes negócios da pesca e do ecoturismo, diversificando a nossa economia”, frisou.

Novo modelo de pesca

Representando o governador Reinaldo Azambuja no evento realizado pela Prefeitura de Corumbá, o secretário-adjunto da Semagro explanou sobre o decreto da cota zero e ressaltou que o Governo do Estado discute leis restritivas à pesca desde 2016, quando lançou o programa de fomento Rotas de Desenvolvimento. Disse que a Semagro sempre dialogou com transparência com os diversos segmentos do setor para a definição do novo modelo de pesca.

 “Temos um mercado em potencial dentro da pesca esportiva e condições de atrair os 70 mil brasileiros que vão em busca do dourado em Corrientes, na Argentina, gastando em média dois mil dólares por viagem e gerando meio bilhão de reais por ano”, citou, lembrando que hoje apenas 50 mil pescadores vem ao Estado, deixando R$ 200 milhões. “É o mesmo rio (Paraná), mas lá (Argentina), o pescador pega e solta; aqui, ainda se mata o peixe.”

Discussão equivocada

Senna relatou à comunidade científica e associações de pesca esportiva e empresários de turismo presentes ao simpósio que o Estado busca agora promover a discussão do novo ordenamento da pesca, com ênfase ao plano de manejo adequado da ictiofauna, incluindo as espécies exóticas, como o tucunaré, abundante nos rios da bacia do Paraná. “Vamos ampliar a fiscalização e o Estado já investe em equipamentos para a Polícia Militar Ambiental”, citou.

 “Em nenhum momento – prosseguiu -, o Estado proibiu que o turista leve peixe com o decreto da cota zero. Existe muita discussão equivocada, causando polêmicas desnecessárias até por interesses políticos”. Esclareceu que o peixe pode ser consumido no local da pesca e o turista pode levar o peixe para casa, comprando-o do pescador profissional ou nos pontos de venda. “Esse pescador, hoje explorado, terá um preço justo pelo pescado e uma renda melhor.”

Apoio à cota zero

Cobrando uma discussão com real interesse na preservação do estoque pesqueiro e no promissor mercado da pesca esportiva, Ricardo Senna anunciou, durante o seminário, que o Paraguai manifestou interesse em seguir o exemplo de Mato Grosso do Sul e proibir a captura e a comercialização do pescado nos rios que fazem fronteira com o Brasil, dentre os quais o Paraguai e o Paraná. “Será um grande avanço para uma política ambiental integrada”, disse.

Empresários do turismo, especialistas e adeptos à pesca esportiva e pescadores profissionais presentes ao 1º Seminário de Pesca no Pantanal, encerrado no sábado (7/6), manifestaram total apoio à cota zero. Representando a Secretaria Nacional de Pesca e Aquicultura, Aniella Barat defendeu medidas que envolvam a cadeia da pesca e priorizem as questões sociais, ambientais e econômicas. “Viemos entender do assunto e estamos abertos para discutir e apoiar”, pontuou.

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