Conforme o diretor da UMMVE, Ricardo Teixeira, o Poder Judiciário determinou a prisão domiciliar de diversos presos do regime fechado e semiaberto com o uso de tornozeleira eletrônica, de forma a assegurar a saúde dos apenados com morbidades ou de risco.
“A expansão do segmento também acabou sendo impulsionada em virtude do coronavírus, e tem se mostrado eficiente no que se refere ao controle das limitações judiciais impostas. Inicialmente foram 250 instalações, somente do regime fechado”, informou Teixeira.
A medida segue orientação de órgãos nacionais ligados à saúde e execução penal, como Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Após o surgimento das primeiras internações pela Covid-19, também foram realizadas ativações de tornozeleiras eletrônicas em custodiados que cumpriam pena, assegurando a preservação da vida dos policiais penais que rotineiramente realizam escolta hospitalar.
Com o uso do equipamento, foi possível evitar a permanência da escolta nos hospitais, considerados locais de alto risco de contágio da doença.
Outro dado relevante, é o registro de apenas um óbito entre os monitorados em, aproximadamente, dez meses de pandemia.
“Igualmente percebemos também pelo baixo número de servidores penitenciários infectados na monitoração eletrônica, demonstrando que a vigilância à distância diminuiu a aglomeração de indivíduos contendo os avanços da pandemia; além disso, temos adotados todas as medidas de higienização necessárias, assim como, é feito em outras unidades penais da Agepen”, informou o diretor da Unidade Mista de Monitoramento Virtual Estadual.
Economia
Em decorrência da pandemia do coronavírus, foram utilizadas aproximadamente 420 tornozeleiras eletrônicas. Com um custo médio de R$ 255,00 mensais, o uso dos dispositivos contribui também para a economia aos cofres públicos.
Se comparado ao preso em regime fechado, o investimento da monitoração chega a custar cerca de sete vezes mais barato.
Para o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, o sucesso da gestão do monitoramento virtual durante o período de pandemia tem sido possível graças à integração dos trabalhos entre o Poder Judiciário e o Executivo.
“Temos trabalhado com foco na preservação de vidas e prevenção à disseminação da Covid-19, e a implantação da monitoração eletrônica tem sido uma importante ferramenta nesse sentido, sendo um instrumento inovador na gestão pública”, complementou o dirigente.

Deixe seu Comentário
Leia Também

Bombeiros capturam duas serpentes em menos de uma hora em Corumbá

Deputado Neno Razuk é alvo de operação contra jogo do bicho

TRT 24 mantém condenação de pecuarista que mentiu sobre roubo de gado para dispensa de trabalhador
Morador do Guaicurus encontra arma de fogo no telhado de casa
VariedadesCuidados essenciais para o seu veículo no verão
Mantenha seu carro em ótimo estado

Fiems comemora decisão do governo de MS em manter alíquota de 17% de ICMS para 2024

Peixaria fiscalizada pela PMA tinha mais de 70 kg de peixes não declarados em estoque

Vereador cobra explicações da Energisa sobre quedas constantes de energia na cidade

Bloco Sem Limite na Folia completa 14 anos e trás Max Freitas como homenageado
