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Classe empresarial de Corumbá vai às ruas e clama pela abertura do comércio

30 março 2021 - 11h16Mariana Conte

Comerciantes e empresários de Mato Grosso do Sul foram as ruas em todo Estado na manhã desta terça-feira, 30 de março, na carreata pela abertura do comércio. Em Corumbá a concentração da carreata aconteceu no Poliesportivo da Porto Carrero e centenas de carros com comerciantes, empresários e a população em geral clamavam pelo fim do fechamento do comércio que desde o dia 26 de março está com as portas fechadas devido aos decretos estadual e municipal que determinam esse fechamento até o dia 04 de abril em virtude da pandemia.

O que se comprovou na carreata desta manhã, organizada pela Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul (FAEMS) e Associação Comercial de Corumbá (ACIC), é que a classe está indignada com o lockdown, uma vez que tal medida radical de fechamento ocasiona não a solução da pandemia, mas sim, mais problemas, como o desemprego e posterior a isso a criminalidade, o efeito cascata.

Comerciantes e empresários de Corumbá estão assustados e indignados com a medida e com receio do caos econômico que pode ser gerado pelo fechamento das suas atividades. Muitos lembraram que as medidas dos decretos é imoral, ilegal e inconstitucional.

Para o presidente da Associação Comercial de Corumbá (ACIC), André Campos o grande vilão da pandemia não é o comércio, e a medida vai acarretar no aumento de desemprego e em consequência o aumento da criminalidade. De acordo com ele com a nova medida 50% das vagas de emprego em Corumbá devem ser reduzidas. “Temos tido dias muito difíceis, entendemos que as pessoas estão um pouco sem rumo, desde o poder público, a OMS está perdida, mas hoje, após um ano de pandemia já temos alguns protocolos a seguir, e alguns entendimentos, dentre eles o de que o comércio não é o vilão. A ACIC em parceria com o Sebrae e a Fiems investiu em biossegurança, trouxemos capacitação, consultoria, distribuímos 20 mil máscaras, tomamos todas as providências necessárias. Então não podemos pagar essa conta de ficar com portas fechadas”, ressaltou André.

Ele lembrou que de janeiro de 2020 até o momento 126 empresas fecharam oficialmente em Corumbá devido a pandemia. “Essa que contabilizamos são as que baixaram o CNPJ, mas temos outras que já estão desempregando”, lembrou o Presidente da ACIC.

O empresário Douglas Arguelho Brito, proprietário de uma lanchonete reforçou que a classe quer o fim do fechamento do comércio. “O lockdown já foi realizado outras vezes, não apenas aqui mais em vários lugares a nível mundial e não deu certo, só aumentou os problemas, principalmente da economia. Tive que dispensar três funcionários, os quais já estão sofrendo as consequências do desemprego, principalmente porque tem filhos para sustentar. Não tem empresa que aguente tanto tempo fechada sem dispensar funcionário”, comentou.

O proprietário de Academia Arthur Campos discursou indignado com pelo fato de um setor que preza a saúde da população por meio das atividades físicas ficar fechada. “Já está mais do que comprovado que a atividade física reduz mortalidade, reduz obesidade, índices de diabete, sendo que essas são doenças que ajudam o vírus da Covid a trazer uma gravidade para o corpo humano. Estamos aqui reivindicando, eu como empresário de uma academia quero o direito de trabalhar. Estamos tomando todos os métodos de biossegurança nas academias”, frisou.

O empresário corumbaense Otávio Philbois destacou ser uma barbaridade o Governo decretar essas medidas de fechamento do comércio. “Dando 24 horas para que as empresas se adequem, essa é uma absoluta falta de respeito com a classe produtora do Estado. Mostra que eles não tem compromisso conosco, mostra que temos que ter uma boa memória quando forem candidatos seja lá ao que for. Porque eles se esconderam com medo da reação dos empresários. Os grandes responsáveis pela pandemia foram os que não investiram corretamente os 20 milhões que vieram para atender o hospital”, salientou.

Comerciantes e empresários de Corumbá frisaram que não vão aguentar mais uma semana de fechamento.

Equipe da Polícia Militar de Corumbá esteve presente durante a carreata para garantir a liberdade de expressão de forma ordeira. Para o Policial Militar, o Capitão Noguchi esse evento é a expressão da maioria da população produtiva. "Parabenizo a organização do evento e a polícia militar está sempre para garantir a liberdade de expressão e a ordem pública", afirmou. 

Presidente da ACIC, André Campos lembrou que o compercio não é o vilão da pandemia Foto: Mariana Conte

Confiram abaixo vídeo da manifestação:

 

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