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Capital de MS tem o menor índice de endividamento familiar do Centro-Oeste

18 outubro 2016 - 09h05Redação

Campo Grande se posiciona como a  capital que detém menor quantidade de famílias endividadas da região Centro Oeste, apresentando um percentual de 56%, e é a que possui o menor valor médio de dívidas por família, com R$ 1.203,00. Em relação às operações de crédito no País, a região Centro-Oeste é a de maior concentração, respondendo por 8,3% do número de famílias e 12,7% das tomadas de empréstimos no sistema financeiro formal. Os dados são da  pesquisa Radiografia do Crédito e do Endividamento das Famílias Brasileiras, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio SP) e divulgada nesta segunda-feira (17/10). Esses índices estão abaixo da média nacional. A análise contempla dados de 2013 ao primeiro semestre de 2016 com base em números do Banco Central do Brasil, do IBGE e da CNC.

Ainda segundo a pesquisa, as famílias da capital comprometem 32% da sua renda com dívidas, superando a média nacional, de 31%. Segundo a Federação, o patamar em torno de 30% é considerado como um teto para o não comprometimento do orçamento familiar.  A pesquisa aponta ainda que a capital é a segunda da região Centro Oeste detendo o maior índice de famílias com contas em atraso (28%) perdendo apenas para Cuiabá (35%). “ Para calcular esse índice, considera-se o número de contas em atraso sobre o total de endividamentos, como o endividamento reduziu em 2015, automaticamente a participação desse índice de contas em atraso aumentou.”, observa a economia Daniela Teixeira. 

Observa-se nessa série de dados que a partir de 2014 o comportamento da população de MS se alterou, diante da instabilidade econômica. Tanto é que Campo Grande se apresentou como uma das cinco principais capitais que responderam mais rapidamente com uma redução no endividamento das famílias, diante desse cenário. De 2015 para 2016 também foi a capital que apresentou uma das maiores variações positivas do endividamento. Isto ao considerar os primeiros indícios de uma recuperação para o comércio e serviços de MS, ainda que haja uma trajetória longa para a consolidação dessa recuperação. Logo, não, necessariamente, devemos considerar o aumento do endividamento ruim porque aqui temos algumas especificidades dos campo-grandenses. Endividados, mas não inadimplentes”.

Fato esse que pode confirmar as tendências de aumentos discretos na intenção de compra das famílias. E a pesquisa da Fecomércio de São Paulo confirma essa tendência. Uma postura importante, principalmente, ao comércio e serviços, uma vez que estes são responsáveis por 53% do PIB, por 70% dos estabelecimentos e 51% da geração de empregos na economia de MS ”, afirma Daniela.

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Acompanhem os números

Região Centro-Oeste (Junho de 2016)

1 – Número de famílias endividadas (porcentual)

Brasília/DF – 708.550 (78%)

Cuiabá/MT – 118.888 (66%)

Campo Grande/MS – 156.607 (56%)

Goiânia/GO – 160.583 (34%)

 

2 – Parcela da renda mensal comprometida com dívidas

Brasília/DF – 35%

Campo Grande/MS – 32%

Cuiabá/MT – 31%

Goiânia/GO – 31%

 

3 – Valor médio de dívida por família

Goiânia/GO – R$ 1.687

Cuiabá/MT – R$ 1.528

Brasília/DF – R$ 1.415

Campo Grande/MS – R$ 1.203

 

4 – Porcentual de famílias com dívidas em atraso

Cuiabá/MT – 35%

Campo Grande/MS – 28%

Goiânia/GO – 19%

Brasília/DF – 14%

 

5 – Número de famílias

Brasília/DF – 910.859

Goiânia/GO – 472.920

Campo Grande/MS – 280.411

Cuiabá/MT – 179.467

 

6 – Renda Média (R$)

Goiânia/GO – 5.430

Cuiabá/MT – 4.879

Brasília/DF – 4.038

Campo Grande/MS – 3.709

 

7 – Massa de rendimentos (R$)

Brasília/DF – 3.678.037.469

Goiânia/GO – 2.567.723.606

Campo Grande/MS – 1.040.105.980

Cuiabá/MT – 875.637.707

 

8 – Participação da massa de rendimentos no total Brasil (%)

Brasília/DF – 2,1%

Goiânia/GO – 1,5%

Campo Grande/MS – 0,6%

Cuiabá/MT – 0,5%

 

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