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Desafeto declarado das administrações corumbaenses, o jornalista Fabio Marchi, 43, se envolveu em uma confusão na noite de ontem durante a Convenção do PDT. Nas redes sociais, ele alega ter sido vítima de uma tentativa de assalto e tenta imputar uma motivação política ao suposto crime.
Entretanto, não é essa a principal linha de investigação trabalhada pela Polícia Civil, onde o caso foi registrado. O Capital do Pantanal entrevistou com exclusividade o outro envolvido na confusão. Eletricista, 32 anos, e pai de 5 filhos, R.M. contou sua versão do ocorrido, a mesma apresentada na delegacia.
“Eu estava na avenida discutindo com minha namorada quando esse cara apareceu do nada filmando a gente. Já estava de cabeça quente e mandei ele parar de fazer essa m.... Ele falou que era jornalista, que estava fazendo o trabalho dele. Aí eu dei um tapa no celular dele, que acabou caindo no chão”, relatou o envolvido.
De acordo com o eletricista, que pediu a reportagem para ter o nome preservado, nesse momento Marchi se desequilibrou e caiu no chão. “Não bati nele, nem empurrei, nem ameacei. Ele caiu sozinho, todo mundo viu isso”. No chão, Fábio teria começado a pedir por socorro e gritou que estava sendo roubado.
“Todo mundo começou a gritar pega ladrão - pega ladrão, aí eu sai correndo. Fui segurado por pessoas que estavam na convenção e depois por guardas municipais da Prefeitura que estavam ali perto. Fui para delegacia, prestei meu depoimento e liberado em seguida”, contou com exclusividade.
“Tomei um susto hoje pela manhã quando uns amigos me ligaram falando que eu estava no Face Book. Eu não tenho conta no Face e pedi para me explicarem o que estava acontecendo. Aí me contaram que eu estava sendo chamado de ladrão, de vagabundo. Não conheço esse Fábio, nunca vi mais gordo”, reforçou o eletricista envolvido na confusão.
Histórico
Conhecido nas redes sociais, Fábio Marchi é um desafeto antigo das administrações corumbaenses. Foi crítico ferrenho de Ruiter Cunha de Oliveira durante seus oito anos de administração (2005/2012). Em 2014 Fábio concorreu a uma vaga na Assembleia Legislativa pelo PSDB, recebendo pouco mais de 300 votos. Ele, ainda, norteou sua campanha em pesadas críticas às operações Decoada e Cornucópia, deflagradas contra a gestão do então prefeito petista.
Quando Ruiter Cunha deixou o PT para embarcar no PSDB, Fábio saiu do ninho tucano e foi para o PRP, onde atualmente é presidente municipal da legenda. Hoje o PRP faz parte da base aliada do PSDB, que tem justamente Ruiter Cunha como candidato a prefeito de Corumbá. No ano passado Fábio Marchi decidiu se aventurar no jornalismo. Abriu um site de notícias que embora sediado em Campo Grande, é voltado para o cotidiano corumbaense.
Depois de se aliar a Ruiter, o principal alvo do jornalista tornou-se o prefeito Paulo Duarte
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