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Boom do Bitcoin: O que está acontecendo com as criptomoedas?

12 janeiro 2021 - 12h18Redação

Com seu crescimento astronômico nos últimos anos, os Bitcoins se tornaram assunto recorrente nas discussões financeiras do mundo afora. E, se antes isso era verdade, após o mais recente boom dessa criptomoeda, o nome Bitcoin ganhou dimensões inimagináveis.

Nas últimas semanas, o preço da moeda digital ascendeu a níveis sem precedentes, alcançando seu pico num valor superior a 40 mil dólares pela primeira vez em sua história. Desde o início da pandemia, em março, o Bitcoin conseguiu acumular mais de 700% de valorização.

Esse, contudo, não é o primeiro crescimento vertiginoso da moeda. Em 2017, o Bitcoin viveu, dentro de 12 meses, uma elevação de quase 20 vezes no seu valor. À época, os especialistas previam a metade disso.

Muitos investidores, bancos e analistas financeiros em 2017 viram essa flutuação violenta com maus olhos. Alegavam que a moeda era um instrumento de fraude e alertavam para um desastre futuro que arrastaria a qualquer tolo que investisse nela.

Atualmente, o discurso é outro, e grandes organizações financeiras de Wall Street, como investidores institucionais, fundos de hedge e gestores de fundos de pensões, estão aplicando massivamente nessa criptomoeda. 

É esse, afinal, um dos maiores motivos por que o Bitcoin e outras criptomoedas experimentaram tamanho desenvolvimento no último ano. Com a participação crescente dos atores tradicionais do dinheiro, a confiança nesse mercado sofreu um impulso. Aliando-se isso ao frenesi dos grandes booms do Bitcoin e ao impacto da inflação causada pela pandemia, o investimento em criptomoedas se torna irresistível.

As origens do Bitcoin

Pioneiro no ramo das criptomoedas, o Bitcoin foi criado em 2009 por Satoshi Nakamoto como uma moeda digital e descentralizada que não dependeria de terceiros para se manter em funcionamento. O intuito da empreitada era eliminar das relações financeiras atores intermediários como bancos, governos e grandes empresas.

Assim sendo, o Bitcoin é uma moeda tanto quanto o real e o euro, mas com algumas peculiaridades. Ele não é emitido por um Banco Central, por exemplo. Nem tampouco é possível encontrar Bitcoins no plano material em forma de moedas metálicas ou notas de papel. Ele é um valor computacional que está presente no mundo virtual por meio de sistemas descentralizados e criptografados.

Como adquirir Bitcoins

Para adquirir Bitcoins, os indivíduos tradicionalmente realizavam uma atividade chamada “mineração”. Bastava que o usuário tivesse acesso a um software específico em seu computador para poder “minerar” as moedas.

O processo, todavia, não é mais tão comum. Entre as altas exigências em termos de hardware, o elevado gasto energético e a limitação cada vez mais próxima da quantidade de moedas que podem existir (o sistema do Bitcoin admite que haja apenas 21 milhões de unidades, das quais mais de 18 milhões já foram produzidas), a “mineração” se tornou pouco viável.

Em vez disso, as trocas das moedas no mercado se tornaram a regra para quem quiser investir nos Bitcoins. Mais um fator contribuindo para sua flutuação de preço, uma vez que, apesar de digital, a moeda acaba seguindo os mesmos preceitos de investimento e especulação dos câmbios tradicionais.

Segurança ao adquirir Bitcoins

Como em todas as transações financeiras online, é imperativo que o usuário dedique seus melhores esforços para garantir a segurança e privacidade dos seus dados durante a compra de Bitcoins.

Em primeiro lugar, o usuário deve se assegurar de estar numa página de câmbio confiável, evitando sites ou agências que prometam ganhos rápidos. Em geral, quanto mais apelativas as chamadas, maiores as chances de um golpe.

Em segundo, deve-se evitar o acesso por meio de redes Wi-Fi públicas, já que essas são um ponto comum de invasão por hackers e golpistas. Como alternativa, deve-se usar uma VPN online no processo.

As VPNs são ferramentas digitais que criptografam seus dados de navegação e portanto, tornam sua conexão segura. Adquirir uma VPN com teste grátis, neste sentido, pode ser uma boa opção para quem ainda não conhece o serviço e deseja experimentá-lo antes de investir numa assinatura.

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