O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) aproveitou sua participação no evento de inauguração da Estação Radar, em Corumbá, nesta terça-feira (18), com a presença do presidente Bolsonaro, para pleitear apoio do governo federal em pontos importantíssimos para o Estado de Mato Grosso do Sul. Azambuja pediu pela manutenção da segurança integrada nas fronteiras e a revitalização urgente da Malha Oeste.
Em seu discurso, durante o evento, Azambuja afirmou que "quem protege as fronteiras, protege o Brasil! Esse radar com certeza vai criar as condições necessárias para nós coibirmos principalmente as entradas que nós temos hoje de entorpecentes e de ilícitos a baixa altitude que até então não poderia ser interceptada. É uma visão estratégica do nosso Estado".
Reinaldo Azambuja lembrou ainda que as forças policiais de Mato Grosso do Sul são parceiras do Governo Federal na proteção das fronteiras com Bolívia e Paraguai, sendo as principais responsáveis pela apreensão de drogas que irrigariam os grandes centros urbanos do Brasil.
"Registramos no ano de 2020 a maior apreensão de drogas da história de Mato Grosso do Sul de todos os tempos: 467 toneladas de entorpecentes nessa parceria. Isso mostra o quão importante é a integração entre as nossas forças de segurança. Somos gratos e pela parceria e pelo apoio", enumerou.
Sobre a malha ferroviária, o governador destacou que a importância da ferrovia de MS na integração latino-americana. “Se nós sairmos daqui presidente, de Corumbá, o senhor chega a Cochabamba, no país vizinho, com a ferrovia implantada e estabelecida. É possível acessar os portos chilenos, então nós teríamos com a revitalização da Malha Oeste a primeira e viabilizada integração sul-americana de Atlântico e Pacífico. Com certeza, ela traria uma grande capacidade de desenvolvimento social e de geração de oportunidade ao Brasil e, principalmente, ao Centro-Oeste brasileiro, tornando nossos produtos competitivos aos mercados internacionais", projetou.
Estação Radar
Os euipamentos instalados no aeroporto de Crumbá é composto por radares primário e secundário com capacidade de detectar aerovanes clandestinas em baixas altitudes no território aereo nacional, principalmente nas fronteiras com o Paraguai e a Bolívia, de onde vêm a maior parte da droga que entra no país. Com a Estação Radar em pleno funcionamento, a repressão ao tráfico internacional de drogas e armas ficará mais ostensivo.
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