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Ar seco aumenta o risco para queimadas no interior do Brasil

19 maio 2021 - 11h05ASCOM Climatempo

Depois de uma primavera com péssimas condições de chuva, calor histórico espalhado pelo interior do Brasil e um verão com pancadas também muito irregulares, especialmente entre o Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, o período de estiagem começa com um enorme déficit hídrico no interior do país.

Nos últimos dias, a chuva tem sido bem irregular, com as frentes frias desviando para o oceano e poucas instabilidades capazes de formar nuvens carregadas. Com isso, o ar seco ganha cada vez mais intensidade, o que aumenta a quantidade de problemas respiratórios na população, além de reforçar o risco de queimadas, um cenário que começa a preocupar cada vez mais, já que é nesta época de seca que ocorrem os maiores incêndios florestais.

 

Estiagem agrícola

A estiagem agrícola é a falta de chuva com volume maior que 10mm, ou seja, uma chuva significativa que ajudaria a aumentar os índices de água no solo. Por esse mapa, é possível notar que grande parte do Brasil central não recebe chuva significativa há quase 2 meses. Em algumas regiões mais críticas, como é o caso do oeste de São Paulo, leste de Mato Grosso do Sul e interior de Minas, já são mais de 70 dias sem uma quantidade de água mais expressiva.


Com o solo seco, a baixa umidade do ar e as altas temperaturas, o risco para queimadas aumenta proporcionalmente.

Atualmente, o pior cenário é a região com menor quantidade de água disponível no solo, ou seja, centro-oeste e norte paulista, Triângulo Mineiro, sul de Goiás, de Mato Grosso do Sul, norte do Paraná e todo o estado de Mato Grosso do Sul, onde os índices estão abaixo de 20%.

Ar seco ainda predomina nos próximos dias

Como é típico desta época do ano, a chuva vai se concentrar nos extremos do país, e essa situação de tempo seco não deve mudar na maior parte da região central. Entre os dias 19 e 23 de maio a chuva continua no Norte e até pode chover de maneira isolada nos estados do Sul e em Mato Grosso do Sul, mas que no geral, os acumulados nem alcançam os 10mm neste período. Todo o interior do país segue com pouca ou nenhuma chuva.

 

Com isso, o risco para queimadas aumenta nos próximos dias. A situação é de alerta em todo o Centro-Oeste, boa parte do Sudeste e no interior do Nordeste.

 

Focos de queimada continuam aumentando

Do início do ano até o dia 18 de maio de 2021, segundo dados do monitoramento do INPE- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Brasil já registrou um total de 11.420 focos de queimada. O estado com o maior número de incêndios é Mato Grosso, com 2.664.

No ano passado ocorreram incêndios históricos no Pantanal, e desta vez, o bioma que chama a atenção é a Caatinga, que já registra 148% de aumento com relação ao mesmo período de 2020.

Período seco está só no começo

Como o período de estiagem no Brasil central está só começando, alguns cuidados são necessários para evitar novos focos de incêndio. Segundo a Defesa Civil de São Paulo, é recomendável que não se faça queimada para limpeza de terreno, ou para destruição de lixo, optando sempre pelo descarte em local indicado. É importante não jogar cigarros ou fósforos acesos às margens das rodovias. A soltura de balões, além de ser crime, pode provocar acidentes aéreos e incêndios. Ao avistar fumaça suspeita ou foco de incêndio em mata, informe imediatamente ao Corpo de Bombeiros (193).

Sobre a Climatempo

Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para segmentos estratégicos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.


Em 2015, investiu na instalação do LABS Climatempo, no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), que atua na pesquisa e desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Em 2019, a Climatempo passou a fazer parte do grupo norueguês StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão, e dois anos depois, em 2021, uniu-se à Somar Meteorologia, formando a maior companhia do setor na América do Sul. A fusão das duas empresas impulsiona a Climatempo a ser protagonista global de fornecimento de dados e soluções para os setores produtivos do Brasil e demais países da América Latina, com capacidade de oferecer informações precisas de forma mais ágil e robusta.

O Grupo Climatempo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.

 

 

 

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