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André diz que Ivanildo e Cance jamais foram seus "operadores", apesar de conhecê-los

20 maio 2017 - 11h29Sylma Lima

Os três últimos governadores mencionados na delação de Wesley Batista negaram todos os fatos em que tiveram o nome envolvido. Citado como responsável por criar o sistema de propina em troca de benefícios fiscais para a JBS, o deputado federal José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, divulgou uma nota afirmando não ter “o menor temor da alardeada delação dos executivos do grupo”.

O atual governador Reinaldo Azambuja disse em nota oficial, publicado no portal do estado de MS, que “ O empresário Wesley Batista apresentou em sua delação premiada suposições de fraude envolvendo cinco termos de acordo de incentivos fiscais com o Estado de Mato Grosso do Sul, dos quais apenas um foi assinado em minha gestão;

Esclareço que referido termo assinado em minha gestão teve como objeto investimentos para ampliação e geração de novos empregos em diversas unidades frigoríficas em Mato Grosso do Sul, conforme legalmente estabelecido pela política de incentivos estadual;

Em relação à declaração de que recebi aproximadamente R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) dos empresários, informo que o valor exato é de R$ 10.500.000,00, (dez milhões e quinhentos mil reais) repassados pelo PSDB nacional e que constam regularmente declarados na prestação de contas eleitoral de minha candidatura em 2014” , e concluiu dizendo que preza pela transparência e esta a disposição da justiça.

O ex governador André Puccinelli ,líder do PMDB no estado, em conversa informal com esta jornalista disse que, “ na realidade eu sou amigo, não muito próximo do Evanildo, ele nunca foi meu operador nem mesmo o Andre Cance, e não quero crer que eles tenham recebidos qualquer coisa. De qualquer forma afirmo categoricamente, nem um nem outro foram meus operadores, e a verdade vai transparecer. O jornal Correio do Estado publicou hoje,  palavras que retratam fidedignamente o que é verdadeiro, apenas uma retifica ser feita na questão que disse que eu atacava os candidatos em 2014, nada, ao  contrário, eles receberam contribuições oficiais, por banco através de partido ou diretamente. Entretanto, comprovaram na justiça eleitoral e tiveram as contas recebidas. E ele, Wesley , fala que aquelas contribuições oficiais documentadas através da justiça eleitoral, que foram declaradas, que foram reconhecidas pela justiça eleitoral , é pagamento de propina. Ele acusa Delcidio, Marun, Simone, Nelsinho, Reinaldo e isso não é verdade. Essa é única retificação que precisa ser feita na publicação do Correio do Estado, que chegou mais próxima da verdade” .

Matéria publicada neste sábado,20 de Maio no jornal Correio do Estado

Os últimos três governadores de Mato Grosso do Sul estariam envolvidos em um esquema de mais de R$ 150 milhões de propina com a JBS. O empresário Wesley Batista, um dos proprietários do maior grupo frigorífico do mundo, citou como funcionava os pagamentos para os chefes do Executivo estadual e quem participava das tratativas. Os fatos foram descritos com riqueza de detalhes em sua delação premiada realizada no início deste mês.

De acordo com o executivo, o dinheiro repassado era garantia de conseguir benefícios fiscais para redução da alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços). “Esse esquema começou quando o Zeca do PT (deputado federal, José Orcírio Miranda dos Santos) foi eleito para governo, no início de 2000, por aí. Começou com ele esse esquema conosco de acerto de pagamento de propina em troca de redução de pagamento de ICMS no Estado”, afirmou.

Wesley ressalta que na época o acerto era feito com o seu irmão e também proprietário da JBS, Joesley Batista. “Começou com o Joesley. Em 2003 foi acertado 20% de benefício de redução de ICMS em contrapartida a pagamento de propina. Como esse fato é de 2003, nós não temos mais os registros disso, de quanto foi pago de propina, nem a forma. Só o registro de que era 20% em cima do benefício”. Mas ele confirma que Zeca teria acertado o repasse de R$ 3 milhões na campanha de deputado federal, em 2010. Ele teria recebido R$ 1 milhão em doação oficial e R$ 2 milhões em dinheiro em espécie.

No depoimento, Wesley conta que o esquema continuou apesar da sucessão estadual. “Passou do Zeca do PT e aí foi pro Puccinelli (PMDB). Ele ficou oito anos como governador. O Joesley também nesse período tratava com o próprio governador e com a pessoa que operacionalizava todos os acertos pro governador Puccinelli, uma pessoa por nome de Ivanildo Miranda. Ele que fazia toda a interlocução, desde o acerto das contas ao recebimento, a tudo. Ele que era o operador do então governador André Puccinelli”, declarou.

O delator revelou que conheceu apenas Azambuja. “Tudo isso aqui quem operacionalizava era o Boni (Valdir Aparecido Boni, diretor de tributos da JBS). Com o Zeca era o Joesley que tratava. Eu não conheço ele, nunca estive com ele. Com o Puccinelli também era o Joesley que tratava. E o Boni era quem operacionalizava tudo. Já no governo atual, do governador Reinaldo Azambuja aí já foi eu que passei a tratar”.

Os três últimos governadores mencionados na delação de Wesley Batista negaram todos os fatos em que tiveram o nome envolvido. Citado como responsável por criar o sistema de propina em troca de benefícios fiscais para a JBS, o deputado federal José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, divulgou uma nota afirmando não ter “o menor temor da alardeada delação dos executivos do grupo”.

O atual governador Reinaldo Azambuja disse em nota oficial, publicado no portal do estado de MS, que “ O empresário Wesley Batista apresentou em sua delação premiada suposições de fraude envolvendo cinco termos de acordo de incentivos fiscais com o Estado de Mato Grosso do Sul, dos quais apenas um foi assinado em minha gestão;

Esclareço que referido termo assinado em minha gestão teve como objeto investimentos para ampliação e geração de novos empregos em diversas unidades frigoríficas em Mato Grosso do Sul, conforme legalmente estabelecido pela política de incentivos estadual;

Em relação à declaração de que recebi aproximadamente R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) dos empresários, informo que o valor exato é de R$ 10.500.000,00, (dez milhões e quinhentos mil reais) repassados pelo PSDB nacional e que constam regularmente declarados na prestação de contas eleitoral de minha candidatura em 2014” , e concluiu dizendo que preza pela transparência e esta a disposição da justiça.

 

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