O vereador Alexandre Vasconcellos está questionando a Agência Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), em relação ao anúncio do fechamento da agência do Banco Santander na cidade. A cobrança foi feita ontem, segunda-feira, 09 de dezembro, por meio de um requerimento direcionado ao diretor do órgão local, Vital Gonçalves Miguéis.
No documento, o vereador pediu esclarecimentos em relação às medidas que o Procon de Corumbá pretende adotar para assegurar a acessibilidade aos serviços bancários e a manutenção da qualidade no atendimento aos clientes da agência.
Busca ainda informações para saber se o Procon fiscalizou o fato e se o banco cumpriu a Resolução nº 4.072, de 26 de abril de 2012, do Banco Central (Bacen), que determina em seu artigo 12 que “a alteração de endereço, a modificação na lista de serviços prestados ou o encerramento das atividades de agências e postos de atendimento devem ser comunicados com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, por meio de aviso afixado em local de ampla visibilidade aos usuários, admitindo-se, adicionalmente, outros meios de divulgação”.
Além disso, Alexandre disse ser necessário saber como os clientes serão atendidos a partir de agora, considerando a ausência de uma agência presencial na cidade, e quais medidas o Procon pretende adotar para proteger os clientes de possíveis prejuízos decorrentes do fechamento da agência.
Como se sabe, no dia 12 de novembro, o Banco Santander anunciou oficialmente o fechamento de sua agência em Corumbá. Conforme a assessoria de imprensa da instituição financeira, os atendimentos locais serão encerrados em 16 de dezembro e transferidos para uma unidade em Campo Grande.
“Esse fechamento tem gerado grande apreensão na população, especialmente entre aposentados e pensionistas, que veem na presença física da agência uma garantia de confiança e proximidade no atendimento”, lembrou.
“Com a transferência para uma unidade situada a mais de 400 quilômetros da cidade pantaneira, essa proximidade ficará significativamente comprometida, causando transtornos consideráveis para os clientes locais”, destacou.
O vereador finalizou alertando que, “diante de tudo isso, torna-se imprescindível obter esclarecimentos e verificar quais medidas poderão ser adotadas para minimizar os impactos causados por essa decisão”. *Informações da Assessoria da Câmara de Corumbá
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