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Aeroporto de Bonito é preparado para ampliar a capacidade de operações

19 outubro 2021 - 08h53Portal do Governo do MS

Com os investimentos do Governo do Estado, o aeroporto estadual de Bonito será um dos poucos aeródromos com certificação no Brasil, ampliando a capacidade de voos para o principal destino de ecoturismo e garantindo segurança operacional e mais conforto e comodidade aos passageiros. Técnicos do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) inspecionaram os novos equipamentos instalados e obras físicas como parte do processo de homologação. 

O aeroporto de Bonito está sob a administração do Estado desde junho de 2017, após rompimento do contrato de concessão a uma empresa privada. A gestão, operacionalização e manutenção é de responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura, por meio da Superintendência Viária. A intervenção administrativa do Estado foi fundamental para manter o aeroporto em operação e captar recurso federais para adequações na pista e no terminal. 

“Os investimentos foram essenciais para fomento ao nosso turismo”, afirma o governador Reinaldo Azambuja. “Se não fosse a parceria da Secretaria de Aviação Civil, estaríamos praticamente com a interdição do aeroporto. Isso criaria um problema enorme no fluxo de turistas para a região. Turismo é emprego, movimentação econômica, geração de oportunidades, e estamos ampliando o número de voos para Bonito”, acrescenta. 

Logística e segurança 

A instalação de novos equipamentos, como o sistema PAPI (Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão), e as reformas nas áreas internas e externas do aeroporto para atender as normas da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), ocorreram paralelamente às gestões do Estado para atrair novos voos. Uma das ações para o fortalecimento e promoção do turismo regional foi o Programa Decola MS, com a redução da alíquota de ICMS do querosene. 

O PAPI é um sistema de auxílio visual à navegação aérea, que tem por objetivo informar os pilotos sobre a altitude ideal da aeronave na fase de aproximação para pouso. O equipamento é constituído por quatro aparelhos de iluminação, que são instalados na cabeceira da pista de pouso e decolagem. Já implantado, a tecnologia de ponta é o primeiro passo para homologar voos por instrumento no aeródromo, melhorando a logística de transporte com segurança. 

Os PAPIs são indispensáveis para segurança das operações com aeronaves com motor a jato, como os usados nas companhias aéreas”, explica Derick Machado, superintendente viário. “O Governo do Estado está investindo massivamente no aeroporto de Bonito para atender os requisitos da Anac e do Decea”, informa, citando obras de terraplenagem nas laterais da pista e na área de escape de aeronaves, pintura da sinalização horizontal de toda a pista e do pátio. 

Pátio do aeroporto recebeu nova sinalização, enquanto obras de ampliação do terminal de passageiros estão em execução. Foto: Edemir Rodrigues

Voos internacionais 

Os investimentos somam mais de 4 R$ milhões, entre recursos federais e do Estado, incluindo as obras de ampliação da seção de controle a incêndios, do Corpo de Bombeiros, e reforma do terminal de passageiros, em andamento. As adequações de infraestrutura (terraplenagem nas laterais da pista, de 2.000 metros de cumprimento, e na área de escape) foram executadas pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), ao custo de R$ 2 milhões. 

Foram realizados também o recapeamento e a drenagem da pista e das áreas de taxiamento e pátio das aeronaves. Também foram executados serviços de enleivamento e recomposição ambiental. “Ao término desse conjunto de obras, o aeroporto de Bonito estará pronto para passar pela certificação da Anac, em fase adiantada, e entrar no hall dos seletos aeroportos certificados no Brasil, o que deve ocorrer até o fim do ano”, realça Derick Machado. 

O novo sistema operacional e a ampliação do aeroporto geram uma expectativa muito grande no setor turístico da região (incluindo Jardim, Bodoquena e Miranda). “Vamos captar voos charters, no próximo ano, e receberemos futuramente voos internacionais de grandes emissores, como Paraguai e Bolívia, com a Rota Bioceânica”, projeta o empresário Augusto Mariano, presidente do Instituto de Desenvolvimento de Bonito (IDB). 

 

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