Durante todo o mês, a Cidade Dom Bosco, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social de Corumbá, realizou as gravações de um documentário que aborda a exploração sexual de crianças e adolescentes, considerada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como uma das piores formas de trabalho infantil.
O diferencial da produção está na participação ativa dos próprios jovens do Programa Adolescente Aprendiz, que atuaram como entrevistadores e pesquisadores sociais. Agora em fase de finalização, o material será divulgado nas redes sociais da instituição e propõe uma reflexão crítica sobre as violações de direitos e o papel das instituições da rede de proteção.
Os adolescentes visitaram órgãos como CREAS, DAIJI, Promotoria da Infância, Vara da Infância e Juventude, Conselho Tutelar e a empresa Joice Tur, onde coletaram depoimentos sobre prevenção, acolhimento e políticas públicas para infância e adolescência.
Entrevistas e pesquisas sociais realizadas por adolescentes para conscientização. Foto: Cidade Dom BoscoFernando Melgar, coordenador da Cidade Dom Bosco, comentou que “A Cidade Dom Bosco promoveu ações educativas, rodas de conversa, oficinas e reflexões com os educandos para prepará-los para o tema do Maio Laranja. Este documentário vem como a conclusão de todo esse trabalho, é quando eles assumem o protagonismo, se tornam entrevistadores, representantes da juventude e agentes ativos na luta por um futuro mais justo e seguro para crianças e adolescentes”.
Beatriz Cavassa, secretária de Assistência Social e Cidadania, ressaltou a importância da iniciativa para fortalecer as políticas públicas de proteção e afirmou que “A Secretaria de Assistência Social e Cidadania, em sua atuação pela defesa dos direitos da criança e do adolescente, conta com parcerias diversas para fortalecer a rede de proteção e garantir o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Reconhecemos e agradecemos pelo relevante serviço prestado pelo PCAF na luta pela defesa e proteção das crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social”.
Gabrielly Helena Costa de Azevedo, 20 anos, uma das jovens entrevistadoras, dividiu sua experiência e disse que “Desde o início, percebi que estava contribuindo para algo maior, que é a conscientização e o combate ao abuso e à exploração sexual. Durante a entrevista, percebi a força que existe em compartilhar uma vivência, um ponto de vista ou até mesmo uma reflexão sobre um tema tão delicado. Fazer parte deste documentário foi um passo importante na minha formação cidadã e levarei essa experiência comigo para sempre”.
*Com informações da Cidade Dom Bosco.
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Adolescentes do Programa Aprendiz entrevistam órgãos de proteção e refletem sobre violações de direitos no documentário. (Foto: Cidade Dom Bosco)


