O setor de serviços prestados às empresas — que inclui limpeza, asseio, conservação, facilities, gestão de resíduos, controle de pragas e recursos humanos — segue impulsionando a geração de empregos com carteira assinada em Mato Grosso do Sul. Entre janeiro e junho de 2025, o segmento registrou saldo positivo de 1.357 vagas formais, segundo estudo da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Asseio e Conservação (Febrac), elaborado com base na análise dos dados do Novo Caged.
O desempenho reflete o avanço de atividades essenciais ao funcionamento das cidades e das operações empresariais. Entre os destaques estão serviços de limpeza, com 655 vagas abertas apenas na subclasse Atividades de Limpeza não Especificadas Anteriormente; limpeza em prédios e domicílios, com saldo de 160 postos; e locação de mão de obra temporária, que gerou 137 novos empregos.
Também apresentaram resultados relevantes os serviços de fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros (123 vagas), coleta de resíduos não perigosos (77 vagas), serviços combinados para apoio a edifícios (75 vagas) e imunização e controle de pragas urbanas (48 vagas). Esses segmentos, tradicionalmente associados à cadeia de facilities, mantêm alta demanda e forte capilaridade no estado.
O presidente do SEAC-MS (Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado de Mato Grosso do Sul), Daniel Amado Felicio, destaca que os números reforçam a necessidade de qualificação contínua para atender à expansão do setor.
“O crescimento das vagas mostra que há oportunidades reais — e crescentes — no segmento. Por meio do Instituto PROFAC, temos investido fortemente na formação gratuita de trabalhadores em áreas de alta demanda, ampliando a empregabilidade e preparando profissionais para ingressar ou se reposicionar no mercado de facilities com mais segurança, técnica e competitividade”, ressalta.
O levantamento da Febrac evidencia que Mato Grosso do Sul acompanha a tendência observada no país, onde os serviços terceirizáveis seguem sustentando boa parte do mercado formal em 2025. Com milhares de trabalhadores empregados nessas atividades, o estado demonstra resiliência e capacidade de expansão em segmentos que oferecem oportunidades contínuas de inserção profissional.
Para o presidente da Febrac, Edmilson Pereira, o cenário confirma a importância estratégica do setor de terceirização para a dinâmica econômica regional. “Essas atividades representam o coração da economia de serviços porque mantêm o funcionamento das cidades e das empresas, ao mesmo tempo em que geram oportunidades em todas as regiões do país”, afirma.
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O saldo foi registrado entre janeiro e junho deste ano com base nos dados do Novo Caged. (Foto: Divulgação)


