A inclusão da tilápia na Lista Nacional Oficial de Espécies Exóticas Invasoras da Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio) acendeu um alerta entre produtores e representantes do setor aquícola. A mudança tem sido criticada por lideranças empresariais, que avaliam possíveis impactos econômicos, especialmente em estados que dependem da atividade para exportação.
O presidente da Fiems, Sérgio Longen, considerou a medida preocupante para a cadeia produtiva e para o cenário de investimentos. Segundo ele, a classificação pode afetar diretamente regiões que se consolidaram como grandes fornecedoras do peixe para o mercado internacional, como Mato Grosso do Sul.
"Tenho acompanhado as movimentações do Ministério do Meio Ambiente no que tange à restrição da produção de tilápia no mercado brasileiro. Colocar uma produção dessa magnitude como espécie exótica invasora na produção brasileira é algo inaceitável, com potencial de prejudicar uma cadeia de produção com extrema importância para o Brasil”, disse Longen.
Ele destacou ainda que a tilápia se desenvolveu bem em diferentes estados e que, em Mato Grosso do Sul, cerca de 99,6% da produção segue para os Estados Unidos, o que evidencia o peso da atividade para a economia local.
“Vamos trabalhar forte para que isso não avance nessa direção e, se necessário, vamos judicializar essa tendência de levar mais uma cadeia de produção a níveis insustentáveis no Brasil, dando condição para que o pescado de outros países seja importado. Isso é inaceitável para a indústria nacional", resumiu o líder empresarial.
*Com informações da assessoria de comunicação do Sistema Fiems.
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Presidente da Fiems questiona decisão federal e alerta para efeitos na cadeia do pescado. (Foto: Divulgação/Fiems)

