COLUNA
VICES
Encerrada a temporada das Convenções Partidárias para escolha de candidatos a cargos políticos nas eleições 2022, com os respectivos nomes homologados pelos partidos para deputados estaduais, deputados federais, senador, governador e vice. A escolha do vice na chapa no Brasil sempre foi algo de controvérsias. O vice pode assumir na ausência definitiva ou temporária do titular do cargo. Vice é uma figura de desconfiança e motivo de teorias conspiratórias e intrigas. Por isso, os candidatos têm tido cautela na indicação do vice. No Mato Grosso do Sul, já foram definidos os candidatos a vice. A escolha do vice é algo bem misterioso nos bastidores políticos.
Vices:
Tania Garib (vice de André Puccinelli)
Barbosinha (vice de Eduardo Riedel)
Viviane Orro (vice de Marquinhos Trad)
Alberto Schlatter (vice de Rose Modesto)
Beto Figueiró (vice do Capital Contar)
Abílio Vanelli (vice de Giselle Marques)
Magno Souza (vice Carlos Martins)
PARTIDOS E EX-INIMIGOS
No mundo político há alianças, coligações e amizades partidárias bem complicadas, e políticos “inimigos” tiveram que se adequar a novas filiações e desafetos das antigas, inclusive concorrentes aos mesmos cargos eletivos de deputados. Que situação! O palanque político pode ter algozes políticos, aventureiros e fanfarrões com outros totalmente diferentes de perfil profissional e ideológico. Tudo normal.
OPERAÇÃO DA POLÍCIA NA CAPITAL
Na data de 09.08 a Polícia Civil deflagou Operação na Prefeitura de Campo Grande com cumprimento de mandados de busca a apreensão em inquérito que investiga vários crimes contra a dignidade sexual. O alvo é o ex-prefeito Marquinhos Trad, candidato a governador do estado. A coisa não foi fácil pro lado do candidato. Foram apreendidos computadores no gabinete do ex-prefeito e perícia no banheiro do gabinete e outros locais na sede da Prefeitura. A investigação comparará os relatos das vítimas e testemunhas com o ambiente periciado, imagens, registros e outras provas. Advogados de defesa do candidato alegam que tudo é armação e que não houve crime. Enfim!
AGOSTO LILÁS
E continua sem parar os crimes de violência doméstica e mortes de mulheres no mês do “Agosto Lilás”. Políticas públicas sobre o tema e alteração na Lei Maria da Penha são constantes e tema de debates. A violência, como fenômeno social existente que caminha com a humanidade, é algo que vai além da legislação e além de qualquer política pública. Medidas protetivas não estão protegendo e pode até impulsionar o comportamento violento do agressor. O Estado não tem condições de proteger todo indivíduo 24 h por dia e nem a mulher em situação de violência doméstica. Assim, cautela nas ações e compreensão histórico-social sobre o tema “violência” na sociedade é muito importante e fundamental para o enfrentamento do problema, de forma mais eficaz desse mal que assola todos nós.
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