A Polícia Civil de MS convocou a imprensa para falar da investigação contra o ex-prefeito da capital Marquinho Trad, o qual é pré-candidato a governador. A coletiva não trouxe qualquer novidade além do que já foi divulgado na imprensa. O Delegado Geral da Polícia Roberto Gurgel (nomeado pelo governador) estava presente e falou que a investigação estava sob sigilo.
A delegada Maira Pacheco que preside o Inquérito - presente também no ato - enfatizou o sigilo na investigação. Ou seja, não se sabe ao certo qual motivo da COLETIVA DE IMPRENSA. Afinal nada foi dito de novidade, numa investigação que apenas começou. O Delegado Geral negou motivação política no caso. Advogados do Marquinhos Trad também foram a imprensa e disseram que não houve crime.
Deveria a Polícia Civil finalizar o Inquérito e encaminhar ao Ministério Público. Simples assim.
Dizem que há elementos de crime de Violação de Sigilo Funcional e Abuso de Autoridade. O perigo do uso político de investigação criminal é que amanhã qualquer um pode ser a próxima vítima, inclusive o "mandante" de hoje. Eleições de 2022 começaram muito mal e com jogo baixo. A coletiva de imprensa foi desnecessária e estranha.