Apesar dessa coluna ter por objetivo principal abordar assuntos locais, peço linceça para destacar o feito inédito de cinco mulheres brasileiras. A conquista da medalha de bronze da equipe feminina de ginástica olímpica do Brasil, nesta terça-feira, 30 de julho, fizeram lágrimas escorrer não somente no rosto de Daiane dos Santos, durante a transmissão, mas também do meu.
Foi incrível ver as meninas avançando aparelho por aparelho e realizando exercícios com alto gral de dificuldade. Logo no começo, ainda durante o aquecimento, veio um susto: a pequena notável Flavinha, lesionou o supercílio, e a equipe médica precisou conter o sangramento com rapidez para que a atleta entrasse na disputa. Mesmo com o desconforto e difucltade que o curativo impôs a Flavinha, ela esbanjou graciocidade e competência.
A equipe brasileira terminou a disputa com 164.497 pontos no total. Os EUA ficaram com o ouro, com 171.296 pontos e a Itália ficou com a prata, com 165.494.
Com todo respeito a complexidade dos outros aparelhos, o solo, na minha leiga opinião, é a cereja do bolo. Nossas meninas apresentaram coreografias com a essênia do Brasil, misturando rítimos e incorporando passos de dança populares. Incrívil demais!
Cada uma das integrantes possuem uma grande história de superação, e a conquista enfrentando adiversidades, é inspiradora. Jade Barbosa é a mais experiente das cinco, sofreu diversas lesões ao longo da carreira, e nunca havia conquistado uma medalha olímpica. Júlia Soares é estreante, imagina o nervosismo?! Rebeca Andrade vem de família humilde, passou por lesões e carrega a resposabilidade do favoritismo. Lorrane Oliveira recentemente perdeu a irmã. Flávia Saraiva também teve uma carreira marcada por lesões.
Essas meninas são de ouro e não há necessidade de medalha para comprovar isso.
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