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Geral

Novo Boletim Epidemiológico aponta índice do Aedes aegypti de 5,7% em Corumbá

25 março 2017 - 08h49PMC
Levantamento aconteceu de 12 a 18 de março. Foto: Renê Marcio Carneiro

A Secretaria Municipal de Saúde divulga nesta sexta-feira, 24 de março, o terceiro boletim epidemiológico de 2017. Os dados são referentes ao período de 12 a 18 de março e têm como foco apresentar um panorama das doenças incidentes no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.

Com base nos casos notificados e confirmados, e no segundo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti equipes (5,7%), as equipes da secretaria de saúde realizaram as seguintes ações de combate ao vetor no período analisado: o Centro de Controle de Vetores (CCV) realizou um levantamento comparativo de notificações com o índice de infestação por bairro para elaboração de novas estratégias de combate ao vetor;

Foram realizadas visitas nos casos suspeitos de Zika e  Chikungunya; reunião com as representantes do Cras II para tratar da participação da semana de Dengue; foi realizada visita Educativa no Projeto Cerda; foi realizada reunião com coordenadora Cras II, no bairro Guatós, para tratar sobre ações pós LIRAa; palestra informativa com membros do Projeto Horta na minha Casa.

As equipes composta por membros do Exército, Centro de Controle de Vetores, Agentes Comunitários de Saúde e Educação em Saúde também realizaram bloqueio mecânico nos bairros Generoso, Cristo Redentor, Centro e Aeroporto. Em todos os casos notificados foi realizado o manejo ambiental, com a retirada de possíveis focos de reprodução do vetor. Na semana 11 foi realizado bloqueio químico em 906 imóveis com a bomba costal e 192 quarteirões com a UBV (fumacê).

Entre os dias analisados foram visitados 4.024 imóveis onde foram feitas eliminação de focos, tratamento de agua para consumo com o objetivo de impossibilitar o desenvolvimento do vetor e orientação junto aos moradores para que evitem o acumulo de materiais que possam favorecer o depósito de ovos do mosquito transmissor.

Dengue

Até a semana 11 foram notificados 140 casos suspeitos de dengue em Corumbá, sendo que dois foram confirmados no bairro Aeroporto, dois no bairro Dom Bosco, um no Centro e um óbito. Os bairros com mais notificação são Centro (27), Aeroporto (21), Dom Bosco (18), Cristo Redentor (10), Popular Velha (10) e Maria Leite (9).

Zica

O zica vírus é uma doença viral aguda, transmitida principalmente, pelos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes albopictus, caracterizada por exantema manchas avermelhadas na pele, febre, vermelhidão dos olhos, dor nas articulações, dor de cabeça e dores musculares. A maior parte dos casos apresentam evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.

Até o período analisado foram notificados 19 casos suspeitos na cidade: Aeroporto (07), Centro (03), Guanã (2), Dom Bosco (1), Cristo Redentor (1), Maria Leite (1), Cervejaria (1) e Guatós (1). Também foi notificado um caso de paciente em trânsito e um caso foi confirmado no bairro Nova Corumbá.

Chikungunya

A chikungunya é causada pelo vírus chikungunya. A transmissão se dá através da picada de fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus infectadas pelo vírus. Casos de transmissão vertical (transmissão da mãe para o filho durante a gestação ou durante o parto) podem ocorrer e, muitas vezes, provocam infecção neonatal grave. Pode ocorrer também transmissão por via transfusional (transfusão de sangue), considerada rara de acordo com protocolos analisados.

No município de Corumbá, até a semana epidemiológica 11, foram notificados oito casos de chikungunya no município: Centro (02), Aeroporto (02), Dom Bosco (01), Jardim dos estados (1), Conjunto Primavera (01), Nossa Senhora de Fátima (1), sendo que apenas um caso foi confirmado no bairro Jardim dos Estados.

Prevenção

A prevenção contra a dengue, zica e chikungunya são as mesmas:Descartar todos os objetos não utilizados que estiverem expostos às chuvas para não acumular água; tampar tonéis e depósitos de água; trocar diariamente a água dos bebedouros dos animais; colocar terra ou areia nos vasinho s de plantas; colocar o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira completamente tampada.

Leishmaniose

Até a semana epidemiológica 11, foram confirmados cinco casos de leishmaniose visceral nos bairros Jardim dos Estados, Jardinzinho, Maria Leite e Previsul e Dom Bosco. No Ano de 2015, foram confirmados oito casos de Leishmaniose Visceral (LV), já no ano de 2016 o número subiu para 11 casos e até a última semana epidemiológica de 2017, foram confirmados cinco casos de LV.

H1N1

Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, dor muscular e perda de apetite, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente dura uma semana.

Algumas pessoas, como idosos, crianças novas, gestantes e pessoas que apresentam outras enfemidades possuem um risco maior de desenvolver complicações devido à influenza. A vacinação é a intervenção mais importante na redução do impacto da influenza. Até o momento, foram confirmados por laboratório 10 casos de H3 sazonal e 01 caso de H3 sazonal por vínculo epidemiológico em Corumbá.

Diarréia aguda

A diarréia aguda é uma síndrome clínica de diversas etiologias que se caracteriza por alterações do volume, consistência e frequência das fezes, mais frequentemente associada com a liquidez das fezes e o aumento no número de evacuações. Com grande frequência costuma ser acompanhada de vômitos, febre, cólicas e dor abdominal.  

Algumas vezes pode apresentar muco e sangue (disenteria). Em geral é autolimitada, isto é, tende à cura espontaneamente, com duração entre 2 a 14 dias, e sua gravidade depende da presença e intensidade da desidratação ou do tipo de toxina produzida pelo agente que provocar outras síndromes.

Conforme levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde, até a semana 11 foram registrados 806 de doenças diarreicas agudas na cidade. Destes, 49 casos ocorreram em crianças menores de 1 ano, 169 em crianças de 1 a 4 anos, 76 casos em criança de 5 a 9 anos e 429 casos em crianças com mais de 10 anos.

 

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