O diretor clínico do Hospital de Caridade e Maternidade de Corumbá Manoel João Oliveira disse que as cirurgias eletivas serão suspensas por falta de recursos, que não estão sendo repassados pelos entes públicos através de convênios, e que isso se agravou no mês de janeiro.
Sem o aumento no repasse do governo estadual Oliveira disse que o hospital não tem condições de continuar com os procedimentos clínicos que são 160 internações diárias, sendo que, segundo Oliveira, o governo estadual congelou os repasses e contratualizações e isso torna impossível atender a demanda pública.
Por outro lado, a Assembleia Legislativa anunciou a devolução de 11 milhões da sobra do duodécimo para o governo estadual, que disse que irá repassar para hospitais do Estado como Campo Grande, Dourados, Coxim, Naviraí e Nova Andradina, ficando o hospital de Corumbá de fora da relação dos repasses financeiros.
O Hospital de Caridade e Maternidade de Corumbá é o maior da região que atende pacientes de Corumbá, Ladário e até da Bolívia, e sobrevive de repasses públicos de convênios com o poder público, já que atender pelo SUS (Sistema Único de Saúde) toda a população de forma gratuita, mas para isso depende dos recursos dos convênios.