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Catadores de iscas e caranguejos do Porto da Manga são beneficiados com doação de macacões

21 outubro 2017 - 08h29Redação

Mais uma ação social do Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul (MPT/MS) levou segurança e proteção para pessoas que têm na catação de iscas e caranguejos a principal atividade geradora de renda. 

Dessa vez, a comunidade do Porto da Manga, região localizada na margem esquerda do Rio Paraguai – a 60 Km do município de Corumbá –, foi contemplada com macacões emborrachados e impermeáveis.

Entre os beneficiados está Eliene Garcia da Costa Soares, já atingida pelo aguilhão de uma arraia enquanto coletava iscas. “Continuamos expostos aos ataques, porque o trabalho é noturno e a região perigosa, mas a bota do macacão pode amortecer a ferroada. O veneno de uma arraia provoca muita dor”, lembra a pescadora.     

Iniciativa beneficiou comunidade situada na margem esquerda do Rio Paraguai, a 60 quilômetros de Corumbá. Foto: Divulgação/MPT

Assim como Eliene, o pescador Nélio de Souza Pinto, vítima de ataques de cobra e jacaré, elogiou a preocupação do MPT/MS com a segurança dos ribeirinhos por meio da entrega de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Usamos tênis apenas para chegar ao rio e lá tiramos para fazer a captura de iscas e de caranguejos. Com o macacão, certamente estaremos mais protegidos. Espero que ações como essa permaneçam”, disse Nélio, que vende cada isca entre R$ 0,30 e R$ 0,50.         

As condições de trabalho a que são submetidos os catadores de iscas são precárias. Os coletores normalmente desempenham essa atividade sem nenhum tipo de equipamento de proteção, permanecendo sujeitos a ataque de animais. Outro grave problema é o alto índice de doenças dermatológicas e, nas mulheres, de doenças ginecológicas, devido ao contato direto e prolongado com a água suja dos banhados e dos corixos.

A entrega dos EPIs foi coordenada pela procuradora do Trabalho Rosimara Delmoura Caldeira, que comentou a importância da aproximação com comunidades geograficamente isoladas. “Os valores utilizados na compra desses macacões decorrem de multa aplicada a uma empresa por descumprimento da legislação trabalhista. Essa visita também nos permitiu constatar que há muitos trabalhadores que ainda necessitam de equipamentos, ou seja, haverá outras oportunidades de retorno para a continuidade dessa ação social”, projetou. Informações da assessoria do MPT.

 

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