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COLUNA

Entrelinhas

Sylma Lima

Tratorando

06 julho 2016 - 17h09

A presidente do Instituto de Mulheres Negras do Pantanal Ednir de Paulo esteve reunida nesta tarde, em Campo Grande,  com a chefe do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional) Norma Dias Ribeiro para levar até o órgão o conhecimento da derrubada das casas em Forte Coimbra.



Norma e Ednir de Paulo juntas contra a destruição do patrimônio


Segundo a autoridade o Exército não tem permissão para derrubar nenhum imóvel, pois somente o Iphan poderia fazê-lo. Para evitar o disque me disque foi criado uma comissão que estará se dirigindo a Forte Coimbra amanhã, quinta-feira, 08 para verificar até que ponto foi destruído patrimônio histórico tombado, parte de um projeto que pode tornar o forte patrimônio nacional da humanidade.



O Exército enviou uma resposta sobre as casas que estariam derrubando, e alegou que faz parte de um projeto de reurbanização, com criação de pista para pouso de helicóptero e posto de gasolina. Disse também que os moradores poderão usufruir deste benefício, entretanto, o Iphan alega que eles não poderiam ter mexido com nenhum imóvel sem autorização do Instituto.



Somente no final desta quinta-feira teremos certeza de que a derrubada dos imóveis foi legal ou arbitrária, mas enquanto isso foi dada uma ordem para interromper a destruição das casas do entorno, que pertenceram aos ribeirinhos. Segundo o Iphan trata-se de patrimônio que faz parte da história do forte que concorre com outros monumentos como propriedade mundial escolhidos pela Unesco. O nome do forte já está nesta lista mas precisa de mais dois anos de estudos avaliativos e a preservação dos imóveis  faz parte do projeto que vai dar reconhecimento ao local.



Fonte: Gesiane Medeiros


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