Menu
sexta, 29 de março de 2024
Governo - Fazer Bem Feito - Março 2024
Governo - Fazer Bem Feito - Março 2024
COLUNA

Entrelinhas

Artigos

O grito

07 setembro 2016 - 09h53

Em 7 de setembro de 1822 ocorreu o marco conhecido como o grito da Independência, quando as margens do Rio Ipiranga, Dom Pedro I, futuro imperador do Brasil, proferiu o grito que declarava a independência de nosso país aos mandos da Coroa Portuguesa.



A independência do Brasil marcava o fim do domínio português e a conquista da autonomia política do país. Muitas pessoas já haviam morrido em tentativas anteriores, como Tiradentes, que foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade durante a Inconfidência Mineira.



Na época, em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro, realizou o primeiro ato antecessor a independência, quando respondeu negativamente a Portugal, para a exigência de que retornasse a terra nativa. O momento ficou conhecido como o dia do FICO, quando proferiu a famosa frase: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”.



Portugal exigiu do Brasil o pagamento de R$ 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência da antiga colônia.



Transportando o fato histórico aos dias atuais, percebemos que diversos brasileiros continuam gritando por sua independência e autonomia política. Quando corruptos tentam comprar seus votos e milhões se juntam nas ruas contra a política burguesa, que só fazem melhorias para os já endinheirados do país.



O brasileiro esconde atrás da alegria do sorriso e do samba no pé, a tristeza de um país injusto para seus filhos, um país em que os menos favorecidos ainda não têm vez. O povo, aos poucos redescobre seu poder, prova disso está nos protestos de rua, que de alguns anos para cá retomaram força.



Muitos buscam sua independência em terras estrangeiras, geralmente nos USA, nação rotulada como o país da oportunidade, mas aqueles que todos os dias gritam “FICO!”, assim como D. Pedro, lutam e gritam diariamente, em pequenos atos, por um país melhor.



Façamos do dia 7 de setembro, não apenas um dia de desfile de tradições, mas sim um dia para relembrar o real significado de independência. 



Texto de Gesiane Medeiros, publicitária e jornalista



 


 

Deixe seu Comentário

Leia Também

Na berlinda
Mães do reino animal
Um fato curioso
Taquari: Morte assistida em eutanásia não consentida
Carta Aberta