Menu
quarta, 24 de abril de 2024
Governo - Fazer Bem Feito - Abril 24
Andorinha - Novos Ônibus - Agosto 2023
COLUNA

Entrelinhas

Sylma Lima

Cumplíces

08 outubro 2016 - 09h13

 



Quando uma pessoa comete um crime com ajuda de outra, por essa participação o envolvido responde pela coautoria do delito, certo? A Polícia Federal está empenhada em prender e cassar mandatos de alguns candidatos eleitos no último pleito em Corumbá. Atitude louvável, se de fato, conseguissem provas concretas.



 



Ocorre que, uma coisa é certa, falo por experiência própria, não adianta boa intenção, propostas ou ação social desempenhada no município, que o diga Ednaldo Souza Neves, do projeto Novo Olhar, , porque no “ apagar das luzes” , tudo funciona na base da troca. E uma coisa é fato, " Contra força não há resistência” . Então porque a polícia não inverte os papéis, e começa a prender quem vendeu o voto, neste caso, o cúmplice. Na delegacia de Polícia Federal há 13 depoimentos e duas pessoas detidas. Prende todo mundo e começa a puxar o fio da meada.



Se, prender o político corrupto se tornou tarefa impossível, devido a consistência do esquema de compra de votos no país, que prenda o eleitor sem vergonha, imediatista, inescrupuloso, que por causa de um sacolão, ou R$ 150,00 vai passar os próximos quatro anos chorando. Como sabemos que o dinheiro rolou solto em Corumbá? Simples: Alguém tentou comer alguma coisa no domingo? Deu uma voltinha pelas ruas? Não tinha vagas para estacionamentos, restaurantes e lanchonetes lotadas por um público incomum. Até os pagodes fecharam portas por causa da lotação esgotada, coisa nunca vista em Corumbá.



O eleitor idiota trocou sua cidadania por pizza e promessas que , sabemos, nunca serão cumpridas. E prender apenas um , por amostragem, ou como “ bode expiatório” , só para dar satisfação à sociedade não seria injusto? Porque os compradores de votos em Corumbá, são como as “ bocas de pó”, todo mundo sabe onde estão, quem são, mas ninguém pega.



Parece a história da prisão do senador Delcídio Amaral , hoje cassado, após preso, como o único senador da história a ir para a cadeia. Alguém mais foi preso pelo esquema do “ lava jato”? Quanto tempo ficaram presos? E José Carlos da Costa Marques Bunlai, também casado com corumbaense e doador do hospitalzinho da criança? Parece que só Corumbaenses vão para a cadeia, e o pior, é que os próprios corumbaenses, como hienas, acham graça. Que na justiça seja realmente usado da prerrogativa que garante lisura dos processos e a confiança da sociedade: Um peso e uma medida!!



 



 



                                                                                                                            


Deixe seu Comentário

Leia Também

Adolescência violenta
Carnaval de Corumbá: RJ e SP agradecem
E por falar em carnaval...
Alinhavo
Burburinho