O último final de semana foi apreensivo para uma empresa de transportes de passageiros que insiste em fazer frente à empresa que atua na linha há mais de quarenta anos entre Corumbá e Campo Grande. Para quem achava que era fácil e que podia vender passagens a preços inferiores ao praticado pela ‘concorrente’, esta se deparando com uma situação complexa e que pode gerar processos na justiça por parte dos usuários. Danos morais e constrangimentos foram o que alguns passageiros relataram à redação deste jornal comentando sobre o episódio em que a empresa foi parada pela Polícia Rodoviária Federal e multada por estar com documentação irregular.
Um ônibus teve que retornar à Capital e outro só conseguiu liberação porque havia passageiros operados em Campo Grande que pediram para a PRF ‘aliviar’ e deixar a empresa seguir o percurso. No site do Detran consta a multa aplicada e, dá conta que um dos documentos foi pago , restando o outro. Se a lei fosse cumprida todos os passageiros teriam que procurar outra empresa. E tem mais, a nova operadora também tem queixa de superlotação, pois é liberada para trafegar com um numero de passageiros e tem feito o percurso com lotação superior a permitida.
Quando o Capital do Pantanal alertou sobre os riscos que poderiam ocorrer não estava ‘desejando’ a derrocada da empreitada, apenas constatando a realidade do que ocorre na maioria dos estados brasileiros quando se refere a transporte de passageiros e suas leis rígidas e, manutenção de alto custo. É muita responsabilidade trafegar com um veiculo com mais de 40 pessoas, cuja integridade, é de responsabilidade da empresa a partir do momento que os passageiros entram nos ônibus. Quanto vale uma vida? Plagio o velho dito popular, “ rapadura é doce mais não é mole não”!!