COLUNA
Seria cômico se não fosse trágico. Três jovens armam uma cilada para roubar e matar uma pessoa por causa de um carro novinho. O trio fantástico, leva o homem até o quarto e o mata cruelmente com várias facadas, entretanto, não conseguem levar o objeto do crime, neste caso o veículo, porque não contavam que o câmbio era automático e detalhe: nenhum deles tinha experiência com esse tipo de modalidade.
Na sequência de burrices pulam um muro, caem dentro de uma igreja e ficam todos esfolados (colecionando provas). E para piorar perdem o celular onde marcavam encontro com o homem, momentos antes do crime. E ainda são azarados, porque, uma coisa inédita aconteceu na cidade. Alguém achou o celular do bandido e levou na delegacia de Polícia Civil para registrar um Boletim de ocorrências, deve ser para ver se conseguiam achar o dono. Bingo.
O delegado Gustavo, expert em investigação, matou a xarada. Resultado: três primos, moradores de Ladário, foram presos e confessaram o delito. Um menor de 17 anos teria planejado tudo. Só não contavam com um elemento: Inteligência. Três asnos, que em vez de cadeia deveriam ir para a estrebaria. Já dizia Scott Turow, no beste seller: Acima de qualquer suspeita, “não existe crime perfeito".
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